29 de agosto
Evangelho - Mc 6,17-29
Na verdade, quem articulou a morte de João, foram os
poderosos da Galiléia. Mais usaram Herodíades e sua
mãe para executar o plano assassino. Trata-se da repressão do poder local
contra as ações denunciadoras e libertadoras. A execução de João têm três
significados: Primeiro, ironizar um rei que apesar de toda sua pompa, no fundo
não passava de um fraco. Também significou uma advertência aos
discípulos de Jesus que estavam preparados para o apresentar como O messias,
O filho de Deus, ou o próprio Deus. E em terceiro lugar, o martírio de João serviria para avisar, para
assustar a todos, no sentido de que tomassem consciência de que tanto de João
como de Jesus, ninguém deveria esperar glória nem poder, mas um serviço humilde
e divino, seguido de martírio.
A vida de João Batista foi uma preparação
para que a pessoa de Jesus Cristo fosse aceita. Ele veio preparar os
caminhos. Por outro lado, sua vida é muito parecida com a aventura
de Jesus.
Ambos anunciaram o reino de Deus, foram perseguidos, contra eles
houve a articulação dos poderosos, para tramar a morte de ambos, porém em
espaço de tempo seguido ou diferente. Também, igualmente, ambos
permaneceram na mente do povo até hoje. Jesus mais além.
Ele sendo o próprio Deus, está presente de verdade em todos os lugares.
Concluindo: O dom da vida não pertence aos poderosos, mas sim a
Deus. Isto quer dizer, que alguém por mais poderoso que seja, não
tem o direito de tirar a vida de outra pessoa. A vida pertence a Deus.
Sal
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