Bom dia!
Jesus disse: “(…) quem crê em mim fará
as coisas que eu faço e até maiores do que estas, pois eu vou para o meu Pai. E
tudo o que vocês pedirem em meu nome eu farei, a fim de que o Filho revele a
natureza gloriosa do Pai”. E o que faço? A que pé anda minha fé?
Abro agora uma reflexão preparatória e
paralela: O que peço a Deus que Ele realize?
Quem é pai ou mãe, no dia a dia, como
resolve a situação “pedidos e quereres” dos nossos filhos? Será que todas as
vezes que eles querem algo nós damos? Será que temos condição para dar? Será
que saem vitoriosos todas as vezes que choram, esperneiam ou fazem birra no
chão? Tudo o que querem eles realmente precisam? O que de fato preciso?
Nossa! Quantas perguntas?
Faço esse questionamento preparatório
para levantar uma reflexão sobre os que vivem a teologia da prosperidade.
Pessoas que alimentam em outras pessoas um ato compulsivo e desenfreado em se
“TER” e não “SER”. Por ventura pergunto o que realmente preciso para Deus?
Não tem como negar que por trás de
tantos que O buscavam apenas pelos milagres, havia também aqueles que tentavam
apenas tocar a orla do seu manto. Não temos como saber o verdadeiro interesse
das pessoas, pois como Jesus disse “(…) Eu sou o caminho, a verdade e a vida;
NINGUÉM PODE CHEGAR ATÉ O PAI A NÃO SER POR MIM”. Precisamos apenas não
incentivar ou potencializar a vontade dos interesseiros.
Não incentivar não é privar as pessoas,
pois a graça é para todos, mas parar de vender a imagem do Jesus milagreiro e
esquecer que Ele é Deus e caberá apenas a Ele a decisão de conceder ou não a
vontade que lhe é solicitada. Ele bem sabe o que realmente precisamos e quando
deverá atender. Ele chama e tem a vontade de conceder, mas o tempo a ele
pertence.
“(…) Vinde a mim, vós todos que estais
aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós e recebei
minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso
para as vossas almas. Porque meu jugo é suave e meu peso é leve”. (Mateus 11,
28-30)
O interesseiro fica no processo da graça
como Felipe, anda com Jesus, mas não consegue reconhecê-lo plenamente como
Deus. É como o filho que entra num supermercado e dá show para receber o que
quer; são como aqueles que condicionam sua permanência na igreja se sua graça
for atendida; é aquele que pula de igreja em igreja até que seja concedida sua
graça; é aquele que ainda não vê que o sofrimento, o não, os insucessos podem
nos fazer ganhar maturidade para o que virá.
E para quem já tem muito tempo de
caminhada, mas ainda segrega as pessoas, não perdoa, não releva, não ouve outra
opinião, a mensagem de Jesus a Felipe cabe bem para todos nós. “(…) Faz tanto
tempo que estou com vocês, Filipe, e você ainda não me conhece”?
Pela fé podemos fazer coisas grandiosas,
mas ainda nos apegamos as pequenas!
Vamos rever isso! Imitemos Maria!
Um imenso abraço fraterno
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