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quarta-feira, 15 de maio de 2013

JESUS E O JOVEM RICO - José Salviano



DIA 27 DE MAIO


         O Evangelho nos convida a pensar e refletir sobre duas coisas ou realidades diametralmente opostas. A  RIQUEZA E A POBREZA

        Aquele jovem ficou muito triste com a resposta de Jesus, e voltou para o seu mundo de conforto e fartura.  Era um jovem rico, porém de muita fé, observava os mandamentos, coisa difícil para um jovem principalmente nos nossos dias. Bom menino! Ajoelhou-se diante de Jesus em sinal de humildade, reconhecimento e respeito pelo Filho de Deus.
        Mas não obstante todas essas qualidades, o referido jovem não abriu mão de sua riqueza em prol dos pobres para seguir Jesus.
        Apesar da explicação de Jesus com relação as dificuldade dos ricos se salvarem, Jesus não condenou aquele jovem. Aliás, Jesus até gostou do jeito dele. O que o Mestre quis dizer, é que é muito   difícil entrarem no Reino de Deus os que põem a sua confiança nas riquezas!.
        Então, nem todos os ricos estão condenados? Ufa! Que alívio! Você aí que está lendo esta reflexão e está com muito dinheiro, já estava até sentindo o calor do fogo dos infernos! Calma! Nem tanto ao mar!  O problema da riqueza é isso que Jesus explicou. A pessoa colocar toda a sua confiança na riqueza, e esquecer-se de Deus, do próximo e da vida eterna, achando que o dinheiro resolve tudo.
        Vamos tentar traçar um paralelo entre a riqueza e a pobreza.
        A riqueza me dá a sensação de poder, de que eu não preciso de ninguém, nem mesmo de Deus. Torno-me arrogante, com uma atitude de quem sou melhor que todo mundo que me cerca. Não vejo o sofrimento do pobre e acho até que a sua pobreza é toda culpa dele. Acredito que o dinheiro compra tudo: saúde, prazer, pessoas, poder, boa comida e boas roupas, casas, carros etc.  Até me esqueço que não é bem assim. Pois na realidade, o dinheiro não compra felicidade nem me livra de ter de morrer um dia.
        Sinto que a riqueza me afasta de Deus.
        A pobreza,  ao contrário, me dá a sensação de insegurança, de dependência de todos, principalmente de Deus. A pobreza me faz humilde, me sentindo o pior dos mortais, por isso eu respeito a todos. Pelo fato de sofrer, eu entendo o sofrimento dos meus semelhantes, a até os ajudo de alguma maneira  como posso.  Como estou acostumado a viver quase sem dinheiro, acredito que este nem sempre compra tudo. Pois muitas vezes consegui mantimentos dando em troca apenas o meu trabalho.
        Sinto que a pobreza me aproxima de Deus.
        Por outro lado, existem ricos maravilhosos, que ajudam os pobres, e praticam a sua fé, ajudam a Igreja de forma vultosa, e são pessoas muito felizes e queridas, principalmente pelos seus empregados.
        Ao contrário, existem pobres arrogantes, com jeito de quem come mortadela e arrota caviar, que imitam o jeito dos ricos e desprezam os pobres, e são odiados por eles.
        Minha irmã, meu irmão. Com qual dessas realidades você se enquadrou, ou se identificou? Em que situação você se encontra hoje? Não fique esperando que eu lhe diga como você deve ser. Mas vou sugerir que releia o evangelho de hoje, e os outros evangelhos de Jesus. E lhe garanto que você vai encontrar o seu jeito cristão de ser. Vai encontrar o verdadeiro caminho da verdade e da vida.

Sal.

Um comentário:

  1. Nós devemos um eterno medingo de Deus, pois é Dele que devemos retirar todo o nosso sustendo fisico e espiritual, sabendo que tudo procede Dele e do Pai, nada nos faltará.
    "Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça e tudo mais vos será dado por acrescimo"(Mateus 6;33).

    A paz do Senhor Jesus!! e o Amor de Maria.
    Pax Domini Iesus!!

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