Bom dia!
Ao recordar o que escrevi ontem, esse evangelho acaba me fazendo
refletir muito nossas respostas ao convite de Deus, pois cada um de nós, sem
exceção, por vezes também fomos questionados por Deus sobre nosso o amor que
temos a Ele e a seu projeto.
Esses dias me peguei reclamando de coisas pequenas e corriqueiras na
lida com meu filho, que a idade (4 anos) e a máxima curiosidade o fazem
insistentemente desobedecer os pedidos nossos. Puxa vida! Como brigamos com
aqueles que nós amamos?
Ver meu filho fazer algo que eu e minha esposa já o alertarmos que não
deveria ser feito nos deixa extremamente irritados. A curiosidade de ver como
um brinquedo funciona por dentro valia a pena a bronca que levaria em seguida.
Talvez!
Nem tudo que a curiosidade nos convida nos dará um feedback positivo. No
caso do meu filho, sobrou um canto de sofá, um castigo e um sermão. Foi nesse
momento que me perguntei: E Deus? Como Ele responde minhas “curiosidades”?
“(…) Tú me amas”?
Refleti que por vezes, no relacionamento com os outros, nos comportamos
como o administrador infiel. Pedimos perdão a Deus de nossas falhas, mas não
temos a mesma tolerância nas falhas dos outros.
Noto também que nos comportamos como crianças “birrentas” daquelas que
adoram dar escândalo em supermercado, de se jogar no chão na frente das
pessoas, dar faniquito, quando não conseguimos o que desejamos. Comportamo-nos
como crianças de quatro anos, imaturas, que desejam tudo, mas não tem o mesmo
empenho para trabalhar para se obter o que tanto deseja. Por vezes queremos um
“Deus” avô ou avó que fará tudo que eu quiser e que estragará a educação que os
pais lutam para dar
Peço muito a Deus e com certeza continuarei a pedir, mas o que realmente
preciso pedir?
“(…) Tú me amas”?
Conheço um senhor que me ensinou sua filosofia família. Dizia ele: “Se
preciso, luto para ter, se apenas quero, dá par esperar”.
“(…) Pedi e se vos dará. Buscai e achareis. Batei e vos será aberto.
Porque todo aquele que pede, recebe. Quem busca, acha. A quem bate,
abrir-se-á”. (Mateus 7, 7-8)
Amar a Deus “da boca pra fora”, como Pedro o fez antes da tríplice
negação, fazemos todos os dias quando me cerco de desejos egoísta e fúteis. Se
coordeno e não formo novos que me sucedam, não trabalhei direito. Se meu
orgulho vale mais que o bem maior e coletivo, não sou cristão; Se sou padre,
ministro ou catequista e realizo minha atribuição de cara amarrada, dando
trabalho, sendo contra tudo, criticando os diferentes, por que raios digo que
faço o que Deus quer?
“(…) Tú me amas”?
Sem o Espírito Santo não dá para amar!!
Domingo é pentecostes, faça uma prece! Peça uma nova efusão na sua vida!
É só abrir a porta do coração. Deus vai entrar…
“(…) Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e me
abrir a porta, entrarei em sua casa e cearemos, eu com ele e ele comigo”.
(Apocalipse 3, 20)
Não há tempo e nem idade. Comecemos a pedir o que precisamos e depois o
que queremos.
Um Imenso abraço fraterno. Bom fim de semana!
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