Sábado, 08 de novembro de 2014
Beata Isabel da
Trindade, religiosa (1906)
Fl 4,10-19: Todo posso
naquele que me conforta
Salmo 111: Feliz o que
teme o Senhor
Lc 16,9-15: O que é fiel
no pouco, é fiel no muito
COMENTÁRIO
A propósito da parábola narrada no evangelho de ontem, Jesus continua
seu ensinamento sapiencial. Hoje ele se refere concretamente às atitudes tão
diferentes, suscitadas pelo dinheiro e a riqueza no coração humano. Não se
trata de uma condenação ao dinheiro porque é dinheiro, ou da riqueza porque é
riqueza, mas de um chamado ao seguimento de Jesus para que em todo momento
saiba discernir qual é exatamente sua posição e sua relação com os bens
materiais; a evocação do empregado que não pode ao mesmo tempo servir a Deus e
ao dinheiro é muito esclarecedora. O seguidor de Jesus tem como projeto de vida
a prática da justiça, da fraternidade e da solidariedade; porém, somos
seguidores de carne e osso e não “espíritos puros”, daí a necessidade de
subsistência, satisfação das necessidades pessoais e familiares. Enfim,
precisamos dedicar grande parte de nosso tempo à busca de meios econômicos para
poder viver de maneira medianamente digna. Contudo, isto não quer dizer que
estejamos na contramão do evangelho, o importante é ter claro que o dinheiro é
sempre um meio para a sobrevivência e não um fim em si mesmo.
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