3 de Dezembro- Quarta - Evangelho -
Mt 15,29-37
Isaías 25, 6-10 – “ a comunhão entre os povos”
No inicio desse período do Advento a liturgia
nos abre a perspectiva de refletirmos acerca de um tempo vindouro, mas que se
faz presente a cada ano quando nos preparamos para celebrar mais uma vez o
Natal de Jesus. A promessa é para todos: a teia em que estavam envolvidas todas
as nações e a cadeia que prendia todos os povos será removida; a morte será
eliminada, as lágrimas serão enxugadas e o povo não sofrerá mais desonra no dia
em que o Senhor se manifestar na Sua glória. O Senhor dará um banquete de ricas
iguarias, regado com vinho puro. O Banquete representa a comunhão universal de
todos os homens entre si e com Deus. Hoje, nós abraçamos a Salvação de Jesus e
já sentimos a manifestação da Sua Presença em nós através do Espírito Santo. Na
Eucaristia nós já nos deliciamos com a Palavra e comungamos o Corpo e o Sangue
de Jesus como prova do poder de Deus que nos promete uma comunhão eterna.
Precisamos ser fiéis e confiantes, porque um dia definitivamente nós também
diremos: “Este é o nosso Deus, esperamos nele, até que nos salvou!” Neste tempo
de preparação para o Natal, aos poucos o nosso coração é contagiado pela
Palavra do Senhor e na medida em que caminhamos vamos nos alegrando e
exultando, pela presença entre nós de tão grande Salvador. - O que você tem
esperado nos tempos atuais? – Você já se considera participante do banquete? -
Como você imagina que seja esse banquete? – Qual seria para você o significado
das palavras: ricas iguarias, vinho puro as quais se refere o profeta? – De que
a sua alma precisa mais e o que mais você tem buscado? Faça uma reflexão.
Salmo 22 – “Na casa do Senhor, habitarei pelos
tempos infinitos!”
O salmo nos coloca numa perspectiva de ovelhas
conduzidas pelo pastor. O pastor é Jesus e não faltará coisa alguma àquele (a)
que se deixar governar por Ele. O Senhor sabe o que nos fará descansar, Ele
sabe aonde se encontra o alimento para as nossas carências, Ele conhece o
caminho mais seguro para nós, por isso, se nos deixamos guiar por Ele, nada
haveremos de temer. O Senhor já providenciou tudo de que nós precisamos,
portanto, a felicidade e todo o bem haverão de seguir-nos até que habitemos na
casa do Senhor que é o nosso destino final.
Evangelho – Mateus 15, 29-37 – “Jesus cuida de
nós!”
Na Sua missão de Pastor, Jesus estava atento a
todas às necessidades das multidões que O acompanhavam em busca de curas
físicas e de conforto para os seus males. Os coxos, os aleijados, os cegos e mudos,
assim como também muitos outros doentes eram curados. Porém, Jesus se
compadecia também com eles, pelas suas carências materiais. Ele sabia que o
povo com fome, apesar de ter sido curado dos males físicos e espirituais, se
não comesse, desanimaria e por isso, comentou com seus discípulos: “Tenho
compaixão da multidão, porque já faz três dias que está comigo e nada tem para
comer. Não quero mandá-los embora com fome, para que não desmaiem pelo
caminho”. Assim também Jesus tem compaixão de nós e continua cuidadoso diante
das nossas dificuldades e carências e providencia para nós também, hoje, o
alimento espiritual e material de que precisamos. Quando buscamos a Jesus e
procuramos estar sempre perto Dele, podemos ter a certeza de que as coisas
materiais de que necessitamos, assim como também o sustento da nossa alma nos
será providenciado por Ele. Ele sabe precisamente qual a nossa fome e o que
pode saciá-la. Porém, Jesus quer saber de nós o que podemos oferecer também
para alimentar àqueles que estão conosco e nos pergunta: “Quantos pães tendes?”
Ele sabe com o que nós podemos contribuir, conhece a nossa capacidade embora
seja ela limitada. Não podemos esconder de Jesus os “sete pães e alguns
peixinhos” que nós já temos conosco. Às vezes queremos receber tudo de Deus sem
esforço nenhum, mas para que os milagres aconteçam na nossa vida,
Helena Serpa
Obrigado!!!
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