Sábado, 22 de novembro de 2014
Cecília, virgem, mártir (177)
Apocalipse 11,4-12: Estes dois profetas estavam incomodando os
habitantes da terra
Salmo 143: Bendito seja o Senhor, meu rochedo
Lucas 20,27-40: Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos
COMENTÁRIO
Lembremos que a passagem do Evangelho de ontem terminava com este
aviso: "Os chefes dos sacerdotes, os escribas e os chefes do povo tentavam
matá-lo; porém, não conseguiam, pois todo o povo estava pendente de suas
palavras" (Lc 19,47s). Devemos, portanto, entender que os saduceus
possuem a clara intenção de surpreender e acusar Jesus. Na verdade, a resposta
de Jesus poderia confirmar a sua tendência para o partido dos saduceus ou dos
fariseus. Como é sabido, os saduceus não acreditavam na ressurreição e no que
tocante às Escrituras, só aceitavam o Pentateuco; no entanto, para os fariseus,
a ressurreição era um dogma de fé, e em relação às Escrituras, eles reconheciam
como sagrado em todo o Tanach, Torah (Pentateuco), o Nebiim (livros proféticos)
e Ketubim (outros escritos). A resposta de Jesus é identificada com a crença
dos fariseus e, de fato, ele a ratifica, porém, agrega a ela um novo
ingrediente: a interpretação correta no sentido de que Deus é um Deus de vivos
e não de mortos; e na ressurreição seremos como anjos, seres que não precisam
de nada, porque alcançamos o que é mais importante: a vida de Deus.
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