4 de Dezembro- Quinta - Evangelho -
Mt 7,21.24-27
Isaías
26, 1-6 – “a cidade que é sonhada e projetada por Deus para nós”
Nesta profecia Isaías
se refere à cidade que é sonhada e projetada por Deus para nós. É a cidade
coerente com tudo o que acalentamos no coração e decorrente das nossas ações e
reações de justiça. Todos nós, homens e mulheres, desejaríamos viver numa “cidade
fortificada”, onde existisse segurança, porém, na medida em que o mundo se arma
e se isola para se proteger, também crescem o desamor, a miséria, a violência.
Quanto mais o mundo se moderniza motivado pelos avanços provenientes da
inteligência humana, mais ele fica refém do próprio homem. Todas as
nossas motivações partem originariamente dos nossos pensamentos, maquinações,
boas intenções e bons propósitos. Portanto, lá no mais profundo do nosso
íntimo, advém a cidade acalentada por nós: lugar de entendimento e de
concórdia, de amor, de paz e de justiça. O povo justo que entrará nesta cidade
é o povo que já vive desde hoje, os ensinamentos do Evangelho tem consciência
de que o perdão supera o ódio, de que quem se humilha será exaltado e quem se
exalta será humilhado. A cidade santa é o próprio Deus que já veio morar no
meio de nós e que ainda hoje se faz presente no nosso coração por meio da Sua
Palavra e da Eucaristia. Ele é como uma cidade fortificada e cercada de muros e
antemuros para a nossa segurança. É o Coração de Jesus Cristo, nosso
Senhor que já habita no íntimo do nosso ser e faz parte do nosso corpo, pelo
poder do Espírito Santo - Como
seria o lugar que você desejaria viver? – Como é o lugar em que você tem
vivido? - O seu coração é um lugar seguro e tranquilo? – Você tem servido
de abrigo ou de morada para alguém? – Quem habita nos seus pensamentos?
Salmo 117 – “Bendito
é aquele que vem vindo em nome do Senhor!”
A misericórdia do
Senhor é eterna por isso somente Ele nos compreende e nos dá abrigo, perdoa as
nossas faltas e nos ama do jeitinho que somos. Ninguém, por melhor ou mais
poderoso (a) que seja, pode nos oferecer a salvação e com ela a prosperidade, a
paz e a segurança que o Senhor pode nos dar. É justo aquele (a) que
confia no amor e na misericórdia de Deus que estão de portas abertas para
acolher a todos os que quiserem entrar. Ser justo (a) é acreditar nas promessas
de Deus e acolher a Sua vontade.
Evangelho – Mateus 7,
21.24-27 – “Na hora da tempestade”
Neste Evangelho Jesus
nos revela que a condição para que possamos entrar no reino dos céus é pôr em
prática a vontade do Pai. Assim sendo, construir a casa sobre a Rocha é
fundamentar a vida na vontade de Deus, que se constitui para nós, a felicidade
aqui na terra. A casa é a nossa vida, a Rocha é a Vontade de Deus acontecendo
de acordo com a Sua Palavra. Por outro lado, a areia é a ilusão dos
ensinamentos do mundo que nos levam a esquecer de que Deus é o Autor da nossa
existência e que somente Ele sabe o que é bom para nós. Construímos a casa
sobre a rocha quando caminhamos à luz da Palavra de Deus. Do
contrário, quando não permanecemos firmes na vivência da Palavra de Jesus e não
concretizamos com as nossas ações o que proferimos com os nossos lábios
construímos a nossa história sobre falsos fundamentos. Na hora da tempestade,
portanto, a nossa vida ruirá e, por isso, experimentaremos o
fracasso. Não precisamos imaginar muito, mas até uma simples
enfermidade ou um baque financeiro podem nos tirar do sério quando não temos a
nossa vida firmada em Deus e nas Suas promessas. Deus é a Rocha, Deus é o
Amor e quem se ajusta à Sua vontade, terá uma vida firme, confiante e as
tempestades, os terremotos, os ventos não o abalarão. As dificuldades da nossa
vida são momentos preciosos para percebermos se estamos firmes sobre a R0CHA.
Não nos bastará apenas dizer Senhor, Senhor, mas sim, confiar plenamente no Seu
Amor e na Sua real proteção. - Em
que alicerce você está construindo a sua vida? - Quem lhe tem ensinado a viver? – A sua vida
já tem sido provada pelas chuvas e ventos fortes? - Você
sente firmeza nos seus pés nas horas das dificuldades?- Você acha que a
sua vida está firmada sobre a Rocha ou você é um “homem sem juízo”?
Helena
Serpa
Obrigado!!!
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