XXIV DOMINGO DO TEMPO COMUM
Dia 15 de Setembro de 2013
Evangelho Lc 15,1-32
Numa
sociedade preconceituosa, que não enxerga a “pessoa”, somente as suas falhas,
são muitos os excluídos do convívio social e até mesmo religioso! Irmãos
nossos, que às vezes só precisam de se sentirem amados,
para mudar de vida!
É
compromisso cristão, trazer de volta ao convívio do Pai, àqueles que se
perderam pelos caminhos da vida! É acolhendo estes irmãos,
que os recolocamos no caminho da felicidade plena!
Deus
não desiste de sua criação, para Ele, não existe caminho sem volta, e nem
ponto final para uma história de amor!
No
evangelho de hoje, Jesus nos pede para que sejamos
misericordiosos para com àqueles que se enveredaram por caminhos
contrários, mas que desejam voltar, que acolhamos estes irmãos e
nos alegremos com a sua volta à vida, o que não significa concordar
com os seus erros e
sim, acreditar que uma pessoa criada à imagem e semelhança de Deus
pode mudar de vida!
O texto nos fala da
grandiosidade do coração do Pai, um coração misericordioso que vê o “homem” e
não o seu pecado!
A
narrativa nos diz, que os fariseus e doutores da lei, criticaram Jesus
por acolher os pecadores, como se eles não fossem também
pecadores. Em resposta a estas criticas, Jesus
conta-lhes três parábolas. A primeira e a segunda parábola,
podemos dizer que são gêmeas, pois as duas expressam a alegria de quem
encontra a preciosidade que havia perdido! A parábola da ovelha perdida, nos
fala da alegria do pastor ao reencontrar a ovelha que havia extraviado do
seu rebanho, simbolizando a alegria de Deus Pai, quando recebe um filho de
volta! Assim como a primeira, a segunda parábola nos fala também de alegria,
da alegria de uma mulher que encontra algo que havia perdido, e que
era de vital importância para sua sobrevivência: uma moeda de prata!
Já a terceira parábola, é bem mais profunda e rica em detalhes! Nela,
podemos perceber que há um confronto entre a lógica dos
homens e a lógica de Deus! É a parábola do filho pródigo, que
deveria se chamar: “Parábola do pai misericordioso!”
A
história nos mostra com detalhes, a atitude de um pai, diante a conduta
de seus dois filhos, ou seja, diante à ingratidão do filho mais novo e a
dureza de coração do filho mais velho. É interessante observarmos, que a partir
do momento em que o filho mais novo manifesta o desejo de sair de
casa, o pai não interfere, deixa o filho partir, o que vem nos dizer, que
Deus também é assim, Ele não interfere em nossas decisões, nos deixa livres
para fazermos as nossas escolhas! Observamos também, a
repreensão do pai, ao filho mais velho,
que sentiu-se injustiçado diante ao acolhimento caloroso oferecido
ao irmão mais novo que desperdiçou os bens herdados do pai, o que vem nos falar
da dureza de coração, de quem não se abre ao amor misericordioso!
Na
história, podemos perceber ainda, a paciência de um Pai que não
desiste do filho, que espera por ele, dia pós dia, com os olhos
fixos no caminho! É assim que o nosso Pai do céu espera por nós: dia pós
dia!
Com estas parábolas, Jesus, além de
nos despertar sobre importância do acolhimento à aqueles que desviaram do
caminho de Deus, nos tranquiliza, quando estes, somos nós, nos
assegurando de que todos nós, podemos voltar ao convívio do
Pai!
As parábolas
são também um convite, tanto à nossa conversão, quanto a sermos
caminho de conversão para o outro! É importante termos consciência
de que nós, somos tão pecadores, quanto àqueles que aos nossos olhos se
afastaram de Deus.
A
parábola tem como foco, o amor incondicional do Pai para com os seus
filhos! Deus é um Pai solícito, amoroso, que está sempre pronto para
nos perdoar e nos acolher de volta, esquecendo todo o nosso passado pecador. O
que vale para Deus, é o que somos a partir da nossa conversão, o passado, para
Deus não conta.
Sabemos
que são muitos os que estão sobre a terra, mas que se sentem
soterrados por não encontrarem motivação para se reerguerem. E quantos de
nós, que dizemos seguidores de Jesus, comportamos igual os fariseus,
ao invés de ajudar estes irmãos a se reerguerem,
contribuímos para que eles se percam ainda mais, com o nosso
desamor!
Tenhamos um coração
misericordioso, semelhante ao coração do Pai, um coração aberto ao amor,
ao acolhimento a àqueles que desejam voltar à vida!
O amor tem uma força irresistível, é
caminho que traz de volta àquele que dispersou! Sejamos pois, a
força deste amor na vida do outro, pois, é
sendo amada, que uma pessoa aprende a amar!
FIQUE
NA PAZ DE JESUS! -Olívia
Amém Olívia! Obrigada! Deus te Abençoe.
ResponderExcluirBela refexão, analisando a conduta do filho mais novo , mais velho e a misericórdia de DEUS, Obrigada e como vc mesmo se despede : fique em Paz Bjo, Rita
ResponderExcluirValeu Olivia!
ResponderExcluirSou Ministro da Sagrada Comunhão e suas reflexões, tem me ajudado bastante.
Deus te abençõe.
obrigado OLIVIA, voce é uma bençao. sua reflexoes me ajudam a preparar a liturgia da missa e o programa de rádio que faço toda semana. DEUS TE ABENÇOE..
ResponderExcluirObrigado Olívia pelas palavras..
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