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terça-feira, 20 de novembro de 2012

Fim do ano litúrgico – Diac. José da Cruz



01 de dezembro – Sábado



Sábado da 34ª Semana do TC 01/12/2012
1ª Leitura Ap 22, 1-7
Salmo Ap 22,20c “Amém. Vem Senhor Jesus!”
Evangelho Lucas 21, 34-36
Liturgicamente hoje termina o nosso ano Litúrgico “B”  e amanhã  começa o novo ano, que na liturgia é identificado pela letra “C”.  Chegamos ao fim de uma caminhada e vamos iniciar uma outra.  Nesse contato contínuo com a Santa Palavra, nesse espaço, nas Celebrações Eucarísticas ou da própria Palavra, nas milhares de comunidades espalhadas pelo mundo afora, nos alimentamos dessa Vida Nova que a Graça nos transmite.
Também, com o passar do tempo, sempre tendo como sentido e referência única a Palavra de Deus, fomos tirando dos nossos corações aquelas coisas que antes considerávamos tão importantes, mas que diante da urgência da nossa conversão, fomos achando que eram inúteis, e assim o nosso coração ficou mais leve e arejado.
O evangelho de hoje recorda-nos tudo e nos questiona se essa caminhada valeu a pena. Portanto hoje a Palavra nos convida a olharmos para dentro de nós, bem lá dentro do nosso coração. Que sonhos e que anseios há nele? Estamos já convencidos de que o Reino que Jesus inaugurou entre nós, cuja causa nós abraçamos, vestindo a “Camisa”, é a coisa mais importante desse mundo, ou ainda vacilamos na Fé e temos o coração pesado, nesse sentido?
O que têm nos sustentado nessa caminhada? Nossas orações se tornam também ações a favor desse Reino, ou ainda somos daqueles que ficamos o tempo todo rezando para que as coisas melhorem em nossa vida e na vida das pessoas?
Pois, se vivemos uma Fé desse jeito, não entendemos nada do que a Palavra nos falou ao longo de todo esse tempo e o que é pior, quando o Reino chegar em definitivo, será para nós uma grande armadilha e iremos nos apresentar diante  de Deus, não em pé e com a cabeça erguida, mas deitados, derrotados e cabisbaixos por termos negligenciado a Força da Graça de Deus, que nos capacita a todo momento, a construímos esse Reino com as nossas próprias mãos.

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