21 de novembro
Viver o que ensinamos
- Sal
Jesus nos compara com uma árvore, a qual pode ser
boa quando dá bons frutos ou pode ser má, quando dá maus frutos. E
acrescenta que é impossível uma árvore má dar bons frutos.
As
pessoas são conhecidas pelos seus frutos, pelas suas ações as quais podem ser
boas ou más. Desta forma, de nada adianta uma espetacular palestra que damos aos
jovens, se ela não vier acompanhada do nosso exemplo, do nosso recolhimento, do
nosso viver em Cristo Jesus. Do que adianta a minha boa disposição em servir a
Igreja, se nunca ninguém me viu recolhido em oração, ou mesmo na fila da
comunhão? Esse é o caso de muitos lideres paroquiais de grande influência até
sobre os padres, com grande poder de liderança, grande talento para
administrar, porém, na hora de rezar, eles continuam sentados como
se estivessem em um teatro ou vendo um filme na televisão. Nunca se
emocionam na hora da consagração, nem demonstram nenhuma vivência da fé em
Jesus Cristo.
"Não
existe árvore boa que dê frutos ruins, nem árvore ruim que dê frutos bons. Toda
árvore é reconhecida pelos seus frutos."
Caríssimos. Demonstramos quem somos pelas nossas
ações e pelas nossas palavras e gestos. Se eu faço uma
maravilhosa homilia, todos esperam que eu viva tudo aquilo que falei e um pouco
mais. Assim, ficamos muito decepcionados, quando nos dirigimos a um
dirigente espiritual, um ministro, a um catequista, freira ou mesmo padre,
esperando encontrar na sua acolhida a mesma acolhida demonstrada em suas
palavras e o que recebemos? Atitudes grosseiras, hostis, desvestidas
de qualquer piedade, que não conferem com aquela imagem que ele ou ela nos
passou quando estava falando.
A
nossa conduta deve ser igual ou melhor ao nosso falar. Quando nos
anunciamos como cristãos para os nossos irmãos, devemos ter o
cuidado de ser cristãos 24 horas, mesmo que aquelas pessoas não estejam por
perto nos observando.
Uma boa
e santa celebração, não é aquela recheada de falação, de comentários, de muitas
palavras extras, mas sim, de atitudes de demonstração de fé que combinam com o
que estamos dizendo, com o devido recolhimento, com a concentração santa na
pessoa de Cristo o que leva as pessoas que nos assistem, a crer no que fazemos,
e dizemos e a nos imitar. Imitamos o que aceitamos e reconhecemos como bom e
santo no caso da fé. As palavras, as explicações, os comentários são muito
importantes, porém se não vierem acompanhados de atitudes e gestos santos
correspondentes ao que anunciamos, não valem nada.
Demonstramos
o que acreditamos em nossas atitudes, gestos e palavras. E essa é a outra parte
da evangelização. Ao terminar uma palestra ou um sermão, todos esperam que
continuemos a evangelizar nos nossos passos, nos nossos gestos, nas
nossa palavras, no nosso modo de acolher o irmão, no nosso recolhimento, nas
nossas atitudes, nas nossa demonstração de fé em Jesus Cristo.
No trato com os jovens, à vezes é bom usarmos a
linguagem deles, falando um pouco de gíria, porém devemos voltar logo às
palavras e atitudes de quem realmente vive feliz por crer em tudo aquilo que
ensinamos.
Prezadas e prezados catequista. Viver o que
ensinamos é tão importante, quanto saber o que ensinamos. Pense nisso.
Sal.
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