25
de setembro - terça feira
TERÇA FEIRA DA 25ª SEMANA DO TC 25/09/2012
1ª Leitura Provérbios 21, 1-6. 10-13
Salmo 118 (119)35ª “Guiai-me, Senhor, no caminho dos
vossos preceitos”
Evangelho Lucas 8, 19-21
Percebemos nas diversas sentenças do Livro dos
Provérbios, que abre essa liturgia, uma afirmação muito séria logo de início:
Até o Rei, que é soberano, deve deixar-se guiar por Deus e nenhum homem é juiz
de si mesmo mais a sua retidão é determinada por Deus pois somente ele conhece
e sonda o coração do ser humano. Quando o homem é arrogante e cheio de orgulho,
só manifesta a escuridão e não deixa aparecer a luz de Deus. Todas as demais
sentenças aplicam-se a esta Verdade: É Deus que nos aponta por onde ir pois os
projetos do homem são muitas vezes enganosos e não levam a lugar algum.
Por isso que encontramos no Salmista essa súplica
que deve ser constante em nossa vida “Guiai-me, Senhor, nos caminhos dos vossos
preceitos” pois Deus é a estrada, e ao mesmo tempo o destino a ser alcançado.
Este caminho tornou-se mais nítido em Jesus Cristo, pelo qual o Pai se
manifestou, se revelou e falou diretamente aos homens. Antes, os instrumentos
dos quais Deus se serviu, eram homens que poderiam se enganar, como de fato
muitos se enganaram, mas no templo da plenitude a Palavra de Deus tornou-se
carne e tornou-se imprescindível escutá-la e pô-la em prática pois Jesus não
apenas nos mostra o caminho, mas ele é o caminho.
Os que ouvem esta palavra e a coloca em prática
tornam-se íntimos de Jesus, criando com ele um forte laço, mais poderoso do que
qualquer parentesco como mostra o evangelho. Talvez possamos pensar que neste
evangelho, a mãe de Jesus foi relegada a um segundo plano. Primeiramente é
preciso saber que, o termo Mãe designava a Matriarca da Família, seria ela a
Bisavó ou a Tataravó, aquela que tinha autoridade sobre a família, por esta
razão ela está ali, para convencer Jesus a ir para casa e deixar de lado a
missão. Maria de Nazaré agiria assim?
Digamos entretanto que seja realmente Maria, é mais
fácil entendermos que os demais membros da família a convenceram a ir até lá.
No demais, o próprio Jesus sempre elogiou Maria pela sua obediência e
fidelidade á Palavra de Deus, por isso ela é a primeira cristã e primeira
discípula.
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