Minha mãe e meus irmãos são aqueles ouvem a Palavra de Deus, e a põem em
prática.
Este Evangelho narra que a mãe de Jesus, junto com alguns parentes, que
na língua hebraica são chamados de irmãos, aproximaram-se de Jesus, mas não
podiam chegar perto dele, por causa da multidão. Contaram a Jesus, e ele
aproveitou para nos falar da sua outra família, a Igreja: “Minha mãe e meus
irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus, e a põem em prática”. Todos nós
temos a alegria de pertencer a esta segunda família de Jesus, a não ser que
algum de nós esteja desligado da Igreja, pois não basta ouvir a Palavra de
Deus, e sim praticá-la.
A Bíblia tem uma força enorme de transformação da pessoa que a lê ou
escuta, porque o Espírito Santo vem com a sua Luz e a sua Força para ajudar.
Além de nos converter, a Palavra de Deus nos congrega em Comunidade, atrai-nos
para a Igreja, Una, Santa, Católica e Apostólica. Assim, além de irmãos de
Jesus, nos tornamos também irmãos entre nós, formando uma grande família, que é
chama a Família de Deus.
Em outra ocasião, Jesus falou que a ação da Palavra de Deus em nós é
parecida com a ação do fermento, que é colocado na massa de pão. Ela produz uma
transformação lenta e silenciosa, mas forte e irresistível. Quem ouve a Palavra
de Deus e a acolhe com um coração aberto, devagarinho vai vencendo o pecado,
corrigindo os vícios e crescendo na fé, na esperança e na caridade,
tornando-se, como diz S. Paulo, uma nova criatura.
A afirmação de Jesus de que sua mãe e seus irmãos são os que ouvem a Palavra
de Deus e a praticam inclui em primeiro lugar sua própria Mãe. Ela foi a pessoa
que melhor praticou a Palavra, inclusive dando-nos essa Palavra viva de Deus
Pai, que é Jesus.
É difícil saber qual foi a maior grandeza de Maria: ser Mãe de Jesus na
carne ou ser sua discípula na fé, acolhendo de modo incondicional a Palavra
divina. Por isso ela é o nosso melhor modelo, como cristãos. Por sua constante
meditação da Palavra e das ações de Jesus (Cf Lc 2,19.51), Maria é a discípula
mais perfeita do Senhor”.
Certa vez, dois rapazes amigos estavam andando na rua, numa cidade
pequena e desconhecida deles. Era domingo pelo meio dia. De repente, viram uma
festa em um quintal aberto. Muito churrasco, schopp à vontade, com músicas
lindas.
Com em festas de casamento há amigos do noivo que a família da noiva não
conhece, e vice-versa, eles resolveram entrar de penetras. Mas não foram só
eles os penetras. Apareceram muitos.
Quando eles estavam comendo e bebendo à vontade, o dono da casa parou a
música, subiu numa cadeira e disse: “Por favor, os convidados da noiva fiquem
deste lado aqui”. Uma turma foi para a direção indicava. E ele continuou:
“Agora os convidados do noivo fiquem deste outro lado aqui”. Outra turma foi
para lá. Então o dono da casa disse: “Vocês todos podem cair fora, porque esta
festa é de quinze anos da minha filha”.
Que vexame, não? Na Igreja, há lugar para todos e todos somos convidados
a ela. Mas, se não praticarmos a Palavra de Deus, podem acontecer vexames como
este!
Minha mãe e meus irmãos são aqueles ouvem a Palavra de Deus, e a põem em
prática.
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