QUINTA-FEIRA, 20 de Setembro
Lc 7,36-50
AQUELA QUE MUITO AMOU
O capacidade de Jesus acolher e perdoar os pecadores era sem limites. Em
nenhuma circunstância ele se sentia desobrigado ou sem condições de dar mostras
do que se passava em seu coração. Os pecadores eram sempre bem-vindos!
O episódio acontecido na casa do fariseu, que o convidou para uma
refeição, é típico do modo de ser de Jesus. A chegada da pecadora, bem
conhecida na cidade, e os gestos quase afetados de humildade e reconhecimento
não chegaram a embaraçá-lo. Ele, que conhecia muito bem a história daquela
mulher, via tudo aquilo com muita naturalidade.
A atitude do fariseu fazia contraponto com a de Jesus. Pondo sob
suspeita a condição profética do Mestre, o anfitrião deu vazão aos seus
pensamentos preconceituosos e malevolentes. É bem provável que atribuísse à
passividade de Jesus intenções perversas em relação à mulher. Ou, então,
deduzia: se é profeta e se deixa tocar por uma pecadora, é porque é ingênuo.
A intervenção de Jesus põe em confronto a atitude da mulher e a atitude
do fariseu. Como o fariseu tinha convidado o Mestre por mera formalidade, sem
sentir por ele nenhum afeto especial, podia dar-se ao direito de tratá-lo sem
muita deferência. Foi o que manifestou desde o momento em que Jesus pisou
naquela casa. Quanto à mulher, por saber-se perdoada e valorizada pelo Mestre,
sentia-se livre para demonstrar-lhe seu amor, embora correndo o risco de ser
mal interpretada. Seu gesto revelou a magnitude do amor e do perdão de Jesus.
Prece
Espírito de humilde reconhecimento, move-me a manifestar, sem nenhum
receio, minha gratidão por saber-me amado e perdoado por Jesus.
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