domingo, 16 de setembro de 2012

AQUELA QUE MUITO AMOU - Pe. Jaldemir Vitório



QUINTA-FEIRA, 20 de Setembro
Lc 7,36-50

AQUELA QUE MUITO AMOU

O capacidade de Jesus acolher e perdoar os pecadores era sem limites. Em nenhuma circunstância ele se sentia desobrigado ou sem condições de dar mostras do que se passava em seu coração. Os pecadores eram sempre bem-vindos!
O episódio acontecido na casa do fariseu, que o convidou para uma refeição, é típico do modo de ser de Jesus. A chegada da pecadora, bem conhecida na cidade, e os gestos quase afetados de humildade e reconhecimento não chegaram a embaraçá-lo. Ele, que conhecia muito bem a história daquela mulher, via tudo aquilo com muita naturalidade.
A atitude do fariseu fazia contraponto com a de Jesus. Pondo sob suspeita a condição profética do Mestre, o anfitrião deu vazão aos seus pensamentos preconceituosos e malevolentes. É bem provável que atribuísse à passividade de Jesus intenções perversas em relação à mulher. Ou, então, deduzia: se é profeta e se deixa tocar por uma pecadora, é porque é ingênuo.
A intervenção de Jesus põe em confronto a atitude da mulher e a atitude do fariseu. Como o fariseu tinha convidado o Mestre por mera formalidade, sem sentir por ele nenhum afeto especial, podia dar-se ao direito de tratá-lo sem muita deferência. Foi o que manifestou desde o momento em que Jesus pisou naquela casa. Quanto à mulher, por saber-se perdoada e valorizada pelo Mestre, sentia-se livre para demonstrar-lhe seu amor, embora correndo o risco de ser mal interpretada. Seu gesto revelou a magnitude do amor e do perdão de Jesus.

Prece
Espírito de humilde reconhecimento, move-me a manifestar, sem nenhum receio, minha gratidão por saber-me amado e perdoado por Jesus.


Pe. Jaldemir Vitório



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