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sexta-feira, 29 de abril de 2016

SER COMUNIDADE-Alexandre Soledade

4 de Maio de 2016 - Quarta - Evangelho - Jo 16,12-15

Bom dia!
Notaram que pulamos de João 3 para João 14? Isso acontece geralmente quando vivemos um tempo de comemoração. Hoje lembramos São Tiago e São Felipe. Salve!
Sem polemizar, mas esse é um dos trechos do evangelho que nossos irmãos protestantes justificam sua forma peculiar de profetizar a fé e suas ações, ou seja, uma relação criada sem intermediários com Deus e é claro que não estamos aqui pra delinear linhas e laudas sobre o que é correto para essa ou aquela igreja, mas o fato que esse entender parcial, também tem levado muita gente a se afastar DA CASA DE DEUS.
Esse evangelho é denso na interpretação visto que precisa estar o mais próximo da íntegra e não somente em partes. Como assim?
Por exemplo, lemos apenas os versículos “sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém pode chegar até o Pai a não ser por mim”, “Senhor, mostre-nos o Pai, e assim não precisaremos de mais nada”, “creiam pelo menos por causa das coisas que eu faço” e “quem crê em mim fará as coisas que eu faço e até maiores do que estas”. Eles em separado já representam a verdade, mas o texto na íntegra propõe o ensinamento.
Como Tiago e Felipe também fragmentamos o ensinamento, pois se isso não fosse verdade por que os discípulos deixaram Jesus sozinho a rezar? Por que o abandonaram? Por que se esconderam? Fragmentos de ensinamento. Em pedaços ouvimos apenas o que nos interessa. Isso é um traço humano.
Os versículos que separei justiçam, por si só, que Deus nos ouve, que esta atento a minha oração onde quer que eu esteja, que tudo Nele eu posso e que os milagres acontecerão, mas não queremos ouvir o ensinamento completo que exorta que preciso ter e manter a fé, mudar de atitude e comprometer-se com o próximo.
Reparem esse versículo em meio ao ensinamento: “(…) O PAI, QUE ESTÁ EM MIM, É QUEM FAZ O SEU TRABALHO”.
Jesus deixa bem claro que é o portador do sonho de Deus para nós, e que sua missão é ser canal da graça do Pai em meio aos irmãos. Em muitos momentos, não somente nesse evangelho, fica evidente que, já que é interesse de Deus, nada o impediria, ou seja, qualquer dificuldade seria (e será) transposta mediante a vontade de Jesus (ou nossa) em prosseguir. Deus oferece as ferramentas, mas o filho, de vontade própria, precisava ter a ação concreta.
Ele diz “peça e receberá”, “não tenhas medo”, “venha”, mas precisa da ação concreta de cada um em acreditar e FAZER ACONTECER. Onde eu quero chegar?
Cada vez mais vemos as pessoas FRAGMENTAS sendo cristãs apenas a frente da TV. Participam de Missas, Novenas e Encontros “ao vivo” diretamente do conforto do seu sofá, da sua cadeira… Temos locais que esse conforto desmotivou as pessoas a ir à missa, estar com os irmãos, partilhar, emprestar seu talento, dom ou carisma.
Justificam a violência das cidades, a falta de estacionamento nas igrejas, não ter ar condicionado, a demora da homilia, “aquele padre chato”, “Deus ouve minha oração em casa”, (…) para preferirem ficar em casa.
Claro que o conforto é bom e que a tecnologia também nos aproximou de Deus, em especial nas formações, na reza do terço, nos momentos de oração matinal, mas veja quantos grupos e pastorais sucumbem de ajuda, pois não queremos sair de casa na hora da novela, “justificando” que já fiz meu compromisso cristão ao assistir a missa pela manhã pela TV?
Penso que as homilias e ensinamentos dados na TV deveriam estimular ou desafiar mais as pessoas a SER COMUNIDADE. Enquanto Jesus sofria seu calvário, seus discípulos onde estavam? As coisas grandiosas que podemos fazer e que Jesus menciona estão relacionadas no contato com as pessoas, OU SEJA, bem além dos muros das nossas casas.
Os discípulos que hoje celebramos (que tomaram esse “pito” de Jesus hoje) se transformaram em grandes divulgadores da Boa Nova, fato este que os levou ao martírio. A ação concreta deles, em meio aos irmãos, trouxe o entendimento completo do ensinamento de Jesus
Por fim deixo a reflexão final proposta pela CNBB para esse evangelho:
“(…) Nós também participamos dessa comunhão NA MEDIDA EM QUE NOS TORNAMOS ÍCONES de Cristo e A PARTICIPAÇÃO NESSA COMUNHÃO É QUE NOS GARANTE A VIDA EM PLENITUDE, a vida eterna”.
Um imenso abraço fraterno



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