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sexta-feira, 22 de abril de 2016

Deus não precisa de nós-Alexandre Soledade

27 de Abril de 2016- Quarta - Evangelho - Jo 15,1-8

Bom dia!
O que posso esperar de mim sem Deus?
É possível viver no mundo sem esquecer-se de Deus?
Uma coisa a ser refletida: Sim, é possível viver sem Deus (calma, vou explicar), pois assim vivem aqueles que não acreditam, não crêem e não amam. É possível viver sem acreditar em nada e somente em si. Sim, isso também é possível. Preferir não acreditar em Deus também é possível, MAS como vive aquele que não crê? Em que se apóia nos momentos de dificuldade? A quem busca?
Então precisamos levantar um grande paradoxo: O descrente desconhece ou não reconhece que Deus ainda continua a acompanhá-lo.
“(…) Nesse mesmo dia, dois discípulos caminhavam para uma aldeia chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios. Iam falando um com o outro de tudo o que se tinha passado. Enquanto iam conversando e discorrendo entre si, o mesmo Jesus aproximou-se deles e caminhava com eles. MAS OS OLHOS ESTAVAM-LHES COMO QUE VENDADOS E NÃO O RECONHECERAM”. (Lucas 24, 13-16)
Se pudéssemos comparar assim, diríamos que aquele que prefere ficar longe ou não acreditar na Boa Nova é um cacto plantado num local onde não falta chuva.
Diferentemente dos seus “irmãos” que tem um motivo real (a seca, a aridez, a falta d água) para ser daquele jeito, esse cacto prefere continuar seco sem motivos aparentes. Ele não é isso que demonstra. Por vezes até vemos flores brotando no calar da noite, mas ao amanhecer as vemos no chão. Tem medo de mostrar que tem flores.
Quem prefere esperar de si sem Deus é o próprio cacto. Tem tudo ou quase tudo ao seu redor e a sua disposição, mas prefere, contrariando as expectativas, a manter os espinhos. Tem talentos, dons, mas os esconde ou só os revela as escondidas. Recebem todos os dias as chuvas de bênçãos dedicadas aos filhos, mas ainda prefere ser escravo.
É escravo da mídia, do prazer, da moda, da TV. É escravo da vergonha de admitir que crê em Deus, que deseja um mundo melhor e mais humano; é escravo de sua própria imaginação á imaginar o que pensam ou que andam falando de si; é um ser cismado, pé-atrás, arisco… Engraçado! Foi por você que Jesus se deu na cruz.
Deus não precisa de nós, mas contrapondo a lógica humana, Ele quer precisar. Sente nossa falta, insiste em nos acompanhar, nos momentos certos nos poda, nos que ver crecer, mas respeita a vontade daqueles que preferem ficar longe.
Talvez Claudinho e Buchecha tenham de forma simples, em uma das suas canções mais famosas, apresentado a relação de nossa existência perante o amor de Deus
“(…) Avião sem asa, Fogueira sem brasa, Sou eu assim, sem você. Futebol sem bola, Piu-piu sem Frajola, Sou eu assim, sem você… Porque é que tem que ser assim? Se o meu desejo não tem fim Eu te quero a todo instante Nem mil auto-falantes Vão poder falar por mim… (…) Tô louco prá te ver chegar Tô louco prá te ter nas mãos Deitar no teu abraço Retomar o pedaço Que falta no meu coração… Eu não existo longe de você E a solidão é o meu pior castigo Eu conto as horas pra poder te ver, Mas o relógio tá de mal comigo…”. (Fico assim sem você – Caudinho e Buchecha)
Ninguém precisa ser só ainda mais se sabe que Deus o ama. O problema é que ainda existem muito que nunca foram apresentados a esse amor. São ramos secos por não saber da videira.
Temos muito que fazer.
Um imenso abraço fraterno



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