(Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta)
5ª Semana da Páscoa – 27 de abril de 2016
Evangelho: João 15,1-8
(Branco – Ofício do Dia)
Ser discípulo do Ressuscitado exige coragem e perseverança.
A comunhão com Jesus não está isenta de tentações.
O discípulo é continuamente provado e desafiado a mostrar, com atitudes coerentes, sua adesão ao Mestre. É coerência ao projeto dele ser capaz de amar até o extremo, num contexto de egoísmo sempre mais difundido.
É prova de fidelidade a Jesus lutar pela justiça, num mundo onde parece imperar a injustiça. É sinal de adesão sincera a Jesus rejeitar todos os ídolos da sociedade moderna, quando a idolatria instalou-se no coração de muitos.
O permanecer em Cristo supõe um ato da vontade humana.
Contudo, é indispensável a colaboração do Espírito Santo.
Sem esta força divina, o discípulo não consegue fazer frente às solicitações do maligno e é levado a separar-se do Senhor.
Ajudado pelo poder do Espírito de Deus, o discípulo conserva-se fiel à sua entrega ao Ressuscitado.
As consequências da infidelidade e da ruptura com o Senhor são terríveis.
Afinal, ninguém rompe com Deus, sem pagar o preço desta sua decisão.
A imagem do fogo devorador evoca o castigo reservado a quem não é fiel.
Ela é suficientemente sugestiva para alertar o discípulo a permanecer firme e dar atenção ao apelo do Mestre.
Oração
Oração
Senhor Jesus, reforça minha liberdade para que eu, embora em meio a dificuldades, permaneça firmemente enraizado em ti.
Santo do Dia / Comemoração (Santa Zita, Virgem):
Zita, nasceu em 1218, perto da cidade de Luca e como tantas outras meninas ela foi colocada para trabalhar em casa de nobres ricos. Era a única forma de uma moça não se tornar um peso para a família, pobre e numerosa.
Ela não ganharia salário, trabalharia praticamente como uma escrava, mas teria comida, roupa e, quem sabe, até um dote para conseguir um bom casamento, se a família que lhe desse acolhida se afeiçoasse a ela. Zita foi empregada doméstica durante trinta anos.
A família onde trabalhava não costumava tratar bem seus criados. Era maltratada pelos patrões e pelos demais empregados. Porém, agüentou tudo com humildade e fé, rezando muito e praticando muita caridade. Aliás, foi o que tornou Zita famosa entre os pobres: a caridade cristã. Tudo que ganhava dos patrões, um pouco de dinheiro, alimentos extras e roupas, dava aos necessitados. Aos poucos, Zita conquistou a simpatia e a confiança dos patrões e a inveja de outros criados.
Certa vez, Zita foi acusada de estar dando pertences da despensa da casa para os mendigos. Assim, quando o patriarca da casa perguntou o que levava escondido no avental, ela respondeu: "são flores" e soltando o avental uma chuva delas cobriu os seus pés. Esta é uma de suas tradições mais antigas citadas pelos seus fervorosos devotos.
A sua vida foi uma obra de dedicação total aos pobres e doentes que durou até sua morte. O seu túmulo, na basílica de São Frediano, conserva até hoje o seu corpo que repousa intacto.
Santa Zita é a padroeira das empregadas domésticas.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO
Santa Zita nos ensinou que não precisamos de um sobrenome, nem de riquezas, nem de posição social para sermos engrandecidos pelo Senhor. Ela soube conquistar plenamente o coração de todos por sua vida dedicada à simplicidade.
Para Deus o que vale não são as grandes obras mas o amor que colocamos em cada uma delas, por mais simples que sejam. É o amor que santifica nossas obras. Que sejam hoje abençoadas todas as empregadas domésticas e que santa Zita seja companhia nas tarefas do dia-a-dia.
ORAÇÃO
Concedei-nos, ó Deus, a sabedoria e o amor que inspirastes à vossa filha Santa Zita, para que, seguindo seu exemplo de fidelidade, nos dediquemos ao vosso serviço, e vos agrademos pela fé e pelas obras. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Santa Zita, Virgem, rogai por nós.
Enviado por: Ademilson Moura – Paróquia Santo Antônio – Pirassununga-SP.
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