29 de Abril de 2016
Evangelho
- Jo 15,12-17
Este é o meu
mandamento
“Amai-vos uns
aos outros, assim como eu vos amei”.
Irmãos. Nós somos chamados a viver no amor de
Cristo. Somos chamados a perdoar, a ajudar o irmão decaído, a nos unir,
juntando as nossas forças no final de semana para fazermos um mutirão e construir
a casa tão sonhada do nosso irmão para o abrigo de sua família. Isso é um
exemplo do amor de Cristo!
Essa é uma das muitas formas de se praticar o amor
fraterno, que nos deixa realizados e também felizes por fazer alguém se sentir
feliz.
Trabalhei a
semana toda, e neste domingo trabalhei ainda muito mais para dar ao João um
abrigo que ele tanto precisava! Estou muito cansado, mas estou feliz por ter
ajudado a alguém a realizar um sonho. O sonho de sua casinha própria. É muito
alegre e gratificante ver o brilho de agradecimento nos olhos de sua esposa,
dos seus filhos e filhas. Sinto-me purificado e em paz com Deus e comigo mesmo.
(Pedreiro Luizão).
Isso é um exemplo do amor de Cristo expresso em
atos, e não em palavras doces e bonitas, nem em frases escritas em cartões de
Natal por exemplo. O nosso amor mútuo deve ser um amor prático, realizado
através de atos e atitudes. E não um amor no qual sorrimos, elogiamos, fingimos
acolher as pessoas com as quais convivemos, mas no fundo de nossas mentes
estamos mesmo é discriminando, repudiando, e não vendo a hora de nos livrar da
presença dessas pessoas as quais achamos mesmo que nos são indesejáveis, porque
não são do nosso nível social e econômico.
Não foi isso que Jesus nos deixou como um novo
mandamento. Jesus nos disse: ”Amai-vos
uns aos outros, assim como eu vos amei”.
E como Jesus nos amou? Ele nos amou de forma
integral, sem reservas, desprendendo totalmente de si, e se entregando a morte
pela nossa salvação. O amor de Jesus não é um amor egoísta como o nosso.
Nós temos a tendência de gostar somente das
pessoas que nos aprovam, que não nos criticam, que são do nosso nível, que
pensam como nós pensamos, e principalmente que nos proporcionem algum tipo de
lucro ou vantagem, seja econômica, social, afetiva ou mesmo sexual.
Desta forma, esse o nosso tipo de amor ao próximo,
de forma interesseiro, não vale nada para a nossa salvação eterna!
Vamos refletir, e vamos decidir mudar a prática da
nossa fraternidade.
Vamos amar uns aos outros como Jesus nos amou.
José Salviano.
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