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quinta-feira, 21 de abril de 2016

A IDENTIDADE DO CRISTÃO É O AMOR – Maria de Lourdes Cury Macedo



Domingo, 24 de abril de 2016.
Evangelho de São João 13, 31-35.
        
O tema central do 5º Domingo da Páscoa é o AMOR. O amor é a tônica da Sagrada Escritura, já se falava em amor no AT, mas nesse evangelho de hoje ele tem algo diferente, não como conselho, mas como mandamento de Jesus.
Este Evangelho está no contexto das dificuldades enfrentadas por Jesus. Tem um clima de tristeza e despedida. Um o trairá, Jesus passará pelos sofrimentos até a morte, mas Ele não desiste, continua firme e aconselha seus discípulos fazerem o mesmo. Ele vai se separar deles, isso o entristece, mas é preciso seguir em frente, não volta atrás. Jesus quer que seus discípulos não desistam de continuar a missão depois de sua partida.
Jesus fala em glorificação. A glória de Jesus consiste na revelação do projeto do Pai, concretizado nele, Filho Único de Deus, na sua humanidade, desde o seu nascimento, vida, milagres, morte, ressurreição. Ele será glorificado pelo Pai, porque obedeceu ao projeto do Pai, desde o nascimento até a cruz. É na cruz que Jesus mostra, revela o projeto de Deus: amar sem limites, amor incondicional, culminando na morte e ressurreição. Por isso Deus o glorificou. Jesus disse: “Eu e o Pai somos um” (10,30)
Diante dessa situação dolorosa, mas de glorificação, Jesus dá aos seus discípulos o mandamento supremo: O MANDAMENTO DO AMOR. Jesus diz que seu mandamento é novo. Porque NOVO?
Novo, porque não se falava em dar a vida por amor, um amor gratuito, capaz de dar a outra face. Novo, porque agora era para ser um amor universal, para todos, não mais só para os da família, amigos, parentes, mas para o justos, injustos, criminosos, violentos, idosos, crianças, amigos, inimigos, prostitutas, doentes, sadios, infelizes,  enfim, um amor incondicional e sem limites até nas situações de limites.  Amar como Ele nos amou, até as últimas consequências, até a morte.
Certamente antes de Jesus existiram homens e mulheres que tinham amado, mas porque eram seus parentes, amigos, aliados, pertenciam a mesma classe, ao mesmo povo, por alguma coisa que os unia entre si. Agora é preciso ir além: amar a quem nos persegue, amar os inimigos, aqueles que não nos cumprimentam e não nos amam, não nos convidam para festas... Amar não mais pela beleza, pela simpatia, pela juventude, por aquilo que pode me oferecer. Amar o irmão por ele mesmo, e não porque me pode ser útil, amar porque ele é filho de Deus, imagem e semelhança de Deus, meu irmão.
Nisso tudo consiste a novidade do mandamento de Jesus: amar uns aos outros da maneira que ele nos amou. A Igreja é construída e constituída em cima desse amor incondicional de Jesus, nós que somos e formamos a Igreja, se entre nós não existir esse amor e se não dermos testemunho dele, não somos Igreja de Cristo nem somos seus discípulos. Não basta falarmos bonito sobre o amor, mas se não dermos exemplos concretos, amando uns aos outros, tudo será em vão e ineficaz.
A identidade, o distintivo, o documento do cristão é o AMOR que manifestamos uns aos outros. Ao contrário, enlameamos nossa identidade. Por isso Jesus afirma: “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13,35). É o que nos confirma como cristãos.
Podemos nos perguntar: amamos como Jesus amou? Somos capazes de dar a vida pelo nosso irmão? Nós nos esforçamos para perdoar e amar os que nos ofendem, caluniam, ou não são simpáticos a nós, ou não gostam de nós? Se não estamos nos esforçando para isso, estamos longe do Reino dos céus.
Abraços em Cristo!
Maria de Lourdes



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