13
de Abril de 2016- Quarta - Evangelho - Jo 6,35-40
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
Para
que ninguém se perca é preciso maior empenho e novas táticas, mas mesmo assim
temos que entender e conhecer bem as nossas limitações. Tamanha dedicação
sempre estará condicionada a vontade de quem se “perdeu” em querer “se
encontrar”.
Jesus
continua até hoje a semear a Boa Nova no mundo, mundo este que cada vez mais
tem menos tempo e disposição para uma ação mais concreta de mudança ou retorno
as raízes. Falamos constantemente “no tempo dos meus pais era assim”, mas não
tiramos do papel algo que declaramos abertamente admirar.
Vivemos
o tempo do fast-food, da comida semi-pronta, do lanche ao invés do almoço, da
TV de cachorro no domingo, do almoço na sala, da marmita, da internet, do
email, das compras online, da informação em tempo real, das facilidades da TV a
cabo, das igrejas na TV… Para tirar as pessoas de casa para rezar fica cada vez
mais difícil e fazê-las permanecer num grupo, ainda mais complicado.
Nossa
comodidade nos afastou das pessoas e em conseqüência do projeto de Deus, pois
Seu projeto esta diretamente ligado as pessoas e não somente a esse ou aquele
individuo. “(…) E a vontade de quem me enviou é esta: que NENHUM daqueles que o
Pai me deu se perca, mas que eu ressuscite todos no último dia. Pois a vontade
do meu Pai é que todos os que vêem o Filho e crêem nele tenham a vida eterna; e
no último dia eu os ressuscitarei”.
O
cômodo nos tornou apáticos. Esperamos que nos procurem, paramos de correr
atrás. Mandamos “trocentos” emails corrente ou lindas apresentações em
Power-point, mas o que mais importa ainda é o contato olho no olho.
Transformamos
nossos encontros em grandes eventos focados nos sintomas. Pedimos curas,
milagres e ajuda, (e devemos continuar a pedir) mas esquecemos de voltar nossa
atenção nas causas
“(…)
Ele atuava pouco nos sintomas; seu desejo era atacar as causas fundamentais dos
problemas psicossociais do homem. Por isso, ao estudar o seu propósito mais
ardente, compreenderemos que sua revolução não era política, mas íntima,
clandestina. Uma mudança que se inicia no espírito humano e se expande para
toda a sua psique, renovando a sua mente, expandindo a sua inteligência,
transformando intimamente a maneira como o homem compreende a si mesmo e o
mundo que o circunda, garantindo, assim, uma modificação psíquica e social
estável”. (Mestre dos mestres – Augusto Cury)
Independentemente
de qual movimento ou pastoral que me engajei e participo, precisamos entender
que a dinâmica de vida do cristão é “que todos os que vêem o Filho e crêem nele
tenham a vida eterna”. Precisamos urgentemente apresentar o Filho, mas não
somente com palavras, mas apresentar o que Ele fez em nós como testemunho vivo
aqueles que por falta de exemplos a serem seguido, preferem ficar em casa.
Quem
prega, estude ainda mais para falar ainda melhor; quem conduz, que esteja ainda
mais em intimidade com Deus; quem coordena, que bata o cajado com fé com a
certeza que a água irá brotar.
Ensinamos
os nossos que beleza não é tudo; tecemos laudas para dizer que o mais precioso
esta dentro das pessoas e não na aparência externa; que dinheiro não compra
amizades, mas para trazer as pessoas para Jesus falamos de milagres ao invés do
seu amor. Existe algo equivocado em nossa pedagogia. Ela é querigmática, focada
na salvação, no anúncio incondicional do amor… E o que fazemos e o que
precisamos fazer?
“(…)
Vocês foram ressuscitados com Cristo. Portanto, ponham o seu interesse nas
coisas que são do céu, onde Cristo está sentado ao lado direito de Deus. Pensem
nas coisas lá do alto e não nas que são aqui da terra Porque vocês já morreram,
e a vida de vocês está escondida com Cristo, que está unido com Deus Cristo é a
verdadeira vida de vocês, e, quando ele aparecer, vocês aparecerão com ele e
tomarão parte na sua glória (Colossenses 3, 1-4)
Marchemos!
Um
imenso abraço fraterno
Maravilhosa reflexão, da gosto ver gente que se envolvem tão delicadamente na palavra de Deus. Continue assim Alexandre. A Paz!
ResponderExcluirMaravilhosa reflexão, da gosto ver gente que se envolvem tão delicadamente na palavra de Deus. Continue assim Alexandre. A Paz!
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