2 de Maio de 2016- Segunda
- Evangelho - Jo 15,26 - 16,4ª
Bom dia!
Jesus
apresenta uma dura realidade que seria apresentada aos seus seguidores e
amigos: as perseguições e ataques dos que combatem no mesmo lado ou “FOGO
AMIGO”.
O termo
“FOGO AMIGO” é lembrado de um termo militar onde o soldado, em meio a guerra e
as bombas que caem, acaba sendo ferido por um dos seus companheiros de batalha.
Quantas vezes nós também, em meio às duras críticas e perseguições, conseguimos
sair ilesos, mas de menos se esperava vem o impacto que machuca?
Isso que
narro acontece em diversos segmentos de nossa vida. No trabalho, na escola, em
casa e hoje, de forma bem clara, até mesmo dentro de um ambiente, que se
esperava que TODOS caminhassem na mesma direção chamada de comunidade igreja.
Quantas pessoas de anos e anos de caminhada sucumbiram às perseguições
disfarçadas sob o nome de “críticas construtivas”?
Quantos
irmãos e irmãs ainda sem alicerces na fé desistiram de caminhar por causa dos
doutores da lei? Quantos jovens perderam a vontade de ajudar em nossas
comunidades, sejam nas leituras da missa ou na realização de uma festa ou
evento da igreja, por influencia das pesadas críticas que sofreram, sabendo que
na maioria das vezes foi motivado por puro preciosismo? “(…) Eu digo isso para
que vocês não abandonem a sua fé. Vocês serão expulsos das sinagogas, e chegará
o tempo em que qualquer um que os matar pensará que está fazendo a vontade de
Deus. Eles vão fazer essas coisas porque não conhecem nem o Pai nem a mim”.
A grande
diferença reside na importância de se “dar mais ouvido” a vontade do Espírito
Santo que habita em cada um de nós. É nele que buscamos força para, em meio ao
tiroteio, continuar seguindo perseverantes. É nele que nos apoiamos e persistimos.
Quem por
acaso nunca pensou em “chutar o balde”? Quem nunca teve ou conheceu um irmão de
comunidade que mais afastava que agregava as pessoas? Quantas vezes os “nãos”
foram superiores aos “sins”? Mas como diz o Senhor: “(…) Eu digo isso para que
vocês não abandonem a sua fé“.
Precisamos
ter a coragem de Pedro, que mesmo depois dos fracassos de “andar sobre as
águas”, de ter “dormido no jardim das Oliveiras”, ter negado a Cristo, relutado
a deixar que o Senhor o lavasse os pés e conseqüentemente da falta de crédito
que poderia advir a alguém de fidelidade tão inconstante, ELE INSISTE EM QUERER
FAZER O CERTO.
Sua fé se
tornou tão insistente e sólida que era vista pelas pessoas mais simples como
uma dádiva que só poderia vir de Cristo. A bem da verdade, Jesus realmente agia
através dele.
“(…) Cada
vez mais aumentava a multidão dos homens e mulheres que acreditavam no Senhor.
De maneira que traziam os doentes para as ruas e punham-nos em leitos e macas,
a fim de que, quando Pedro passasse, ao menos a sua sombra cobrisse alguns
deles. Também das cidades vizinhas de Jerusalém afluía muita gente, trazendo os
enfermos e os atormentados por espíritos imundos, e todos eles eram curados“.
(Atos 5, 14-16)
Insistir em
lutar em meio as criticas e perseguições fazem parte da vida do cristão. Saber
que teremos que enfrentar por vezes o FOGO AMIGO também. Nada disso poderá ser
motivo de ver que existe um plano ainda maior que minha própria vontade. Algo
que nos move a continuar andando.
Desistir é
um estágio do processo. Pode acontecer! Cansar, desmotivar também.
Em guerra os
soldados lançam fumaça no local onde estão para que não sejam atacados sem
querer. Revestidos da fumaça correm menos risco de serem feridos. Portanto,
revista-se de Deus! Clame o Espírito Santo! Busque a santidade e a proteção da
fumaça que sobe da oração e CONTINUE!
Nenhum comentário:
Postar um comentário