28 de Abril de 2016
Evangelho
- Jo 15,9-11
“Como meu Pai me amou, assim também eu vos amei”. O amor do Pai para com o Filho é um amor
maior, incomensurável, infinito, um amor muito grande.
Desta forma, o amor de Jesus para conosco, é o mesmo amor do Pai para
com Ele. Um amor infinito. Sem nenhuma condição, sem fronteiras, um amor
desinteressado, um amor que visa a nossa alegria, a nossa preparação para a
eternidade. Portanto, meus irmãos, o amor de Jesus para conosco não é um amor
qualquer.
“Permanecei no meu amor”. Parece que essa é a parte mais difícil. Como
vamos fazer para permanecer no amor de Cristo?
Nós fazemos isso guardando os seus mandamentos. Mas não é só guardar na
memória, mas sim, e acima de tudo praticar os ensinamentos de Jesus que são os
mandamentos do Pai.
E Jesus explica: “Se guardardes os
meus mandamentos, permanecereis no meu amor”. Caso contrário, estaremos
fora do amor de Cristo. Precisamos nos esforçar para seguir esta parte das
recomendações de Jesus neste Evangelho! Isto porque Ele nos falou tudo isso
para o nosso próprio bem. PARA QUE A NOSSA ALEGRIA SEJA COMO A DELE, PARA QUE A
NOSSA ALEGRIA SEJA PLENA.
Minhas irmãs, meus irmãos. Guardar e praticar os ensinamentos de Jesus
significa ter uma vida tranquila, uma vida com a proteção do Alto, uma vida na
qual não nos faltará nada, uma vida com sofrimentos, sim. Pois viver é sofrer.
Porém, sofrer em Cristo e com Cristo é tranquilo. Ele disse: vinde a mim todos os que estão tristes, oprimidos
e cansados, e eu os aliviarei. Pois o meu jugo (imposto) é suave e o meu fardo
é leve.
Somente Jesus pode nos aliviar o nosso sofrer. Pois Ele tem palavra de
vida eterna. Ele nos tranquiliza por que sabemos que sofrer com Ele, oferecendo
tudo a Ele, é um sofrer purificador, que nos santifica, nos redime, nos prepara
para recebermos o prêmio no final desta caminhada rumo a casa do Pai.
Sejamos, pois alegres, porque Jesus nos ama. Sejamos alegres, porque
Jesus nos deseja uma ALEGRIA PLENA.
Que a nossa alegria não seja superficial, fingida, uma alegria
passageira de quando compramos uma nova televisão, ou um novo carro. Mas sim a
nossa alegria se for derivada do amor de Cristo é uma alegria sólida,
constante, moderada, e aberta aos irmãos e irmãs.
José Salviano
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