QUARTA FEIRA DA 3ª SEMANA DA PÁSCOA 13/04/2016
1ª Leitura Atos dos Apóstolos 8, 1b – 8
Salmo 65/66 “Aclamai a Deus toda a terra”
Evangelho João 6, 35-40
Jesus fez várias afirmações como esta para que creiamos Nele: Eu
sou: a luz do mundo, a porta, o bom pastor, a ressurreição e a vida, o caminho,
a verdade e a vida, a videira verdadeira. É uma linguagem simbólica, mas que
revela a sua verdadeira pessoa, usando imagens tradicionais de Israel.
A frase "Eu sou" coloca Jesus como objeto do crer. E
acreditar em Jesus significa adesão a ele, e não apenas assimilação de uma
doutrina. Eu posso saber na ponta da língua toda a mensagem deixada por Jesus
Cristo, e posso até ensiná-la a outras pessoas. Mas se eu não a por em prática,
eu serei candidato ao fogo do inferno. Foi o próprio Jesus quem o disse mais ou
menos assim:“Afastai-vos de mim ide para o fogo eterno pois não vos conheço...”
E nós podemos estar nesta situação lamentável! E vamos responder:
Mas nós evangelizamos, até expulsamos demônios em teu nome... não vos conheço
vós que pratiqueis a iniquidade... Gente, a coisa é séria. Às vezes sinto-me
tão seguro de mim mesmo, que até me esqueço desta afirmação de Cristo. Porque,
ser cristão dentro da igreja é fácil. Difícil é ser cristão no emprego, na rua,
ou até mesmo em casa ou em qualquer lugar principalmente quando somos
injustiçados. A gente se esquece de sorrir como Jesus sorriu, e partimos para
cima do injusto com toda razão, e nossa desculpa é que estamos combatendo uma
injustiça, em vez de combater o irmão injusto.
Jesus é o pão da vida, que quantas vezes já comemos indignamente.
Ou o pior, muito indignamente. “se tiveres levando uma oferta e te lembrares
que o teu irmão tem alguma coisa contra ti deixa tua oferenda no lugar e vai
reconciliar-te primeiro com o teu irmão...” Que dureza! Aqui Cristo jogou
pesado! Veja que Ele não disse: Se você tem alguma mágoa do teu irmão, mais sim
se o teu irmão tem algo contra ti. Isso por que se o meu irmão está zangado
comigo, alguma coisa injusta eu devo ter feito contra ele. Então eu sou
culpado, e culpado não pode comer o pão da vida. ( Diácono José da Cruz –
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim SP – E-mail cruzsm@uol.com.br)
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