13 Novembro de 2014
Diego de Alcalá (1463)
Filemom 7-20: Acolhe-o, não como escravo, mas como
um irmão querido
Salmo 145: Feliz de quem se apoia no Deus de Jacó
Lucas 17,20-25: O Reino dos ceus está entre
vós.
COMENTÁRIO
Um dos aspectos aparentemente mais simples da vida cristã e em geral de qualquer religião, é o da oração. E é simples aparentemente porque, em termos normais, par orar precisamos somente ter disposição e começar um diálogo com Deus, porém precisamente aqui aparecem as dificuldades: oramos a Deus, porém nossa oração é propriamente um monólogo, não há resposta de Deus, ao menos diretamente. O que pedimos e esperamos tarda em realizar-se, nunca estamos plenamente convencidos de que as palavras, as expressões, os motivos, são os adequados para dirigir-nos a Deus. Se existe um “manual” de oração, este pode expressar a subjetividade de quem o escreveu e que pode não funcionar para mim. Contudo, precisamente hoje Jesus nos diz que é preciso orar insistentemente, sem descanso, como a viúva que insistiu junto ao juiz iníquo até obter dele o favor de que necessitava. Se as coisas são assim, então as dificuldades não estão na oração como tal, mas naquele que ora. Quando manifestamos na oração o mesmo imediatismo do nosso afã cotidiano, quando pretendemos chantagear a Deus, impor condições, então isso não é oração e por isso ela se torna tão complicada para nós.
Um dos aspectos aparentemente mais simples da vida cristã e em geral de qualquer religião, é o da oração. E é simples aparentemente porque, em termos normais, par orar precisamos somente ter disposição e começar um diálogo com Deus, porém precisamente aqui aparecem as dificuldades: oramos a Deus, porém nossa oração é propriamente um monólogo, não há resposta de Deus, ao menos diretamente. O que pedimos e esperamos tarda em realizar-se, nunca estamos plenamente convencidos de que as palavras, as expressões, os motivos, são os adequados para dirigir-nos a Deus. Se existe um “manual” de oração, este pode expressar a subjetividade de quem o escreveu e que pode não funcionar para mim. Contudo, precisamente hoje Jesus nos diz que é preciso orar insistentemente, sem descanso, como a viúva que insistiu junto ao juiz iníquo até obter dele o favor de que necessitava. Se as coisas são assim, então as dificuldades não estão na oração como tal, mas naquele que ora. Quando manifestamos na oração o mesmo imediatismo do nosso afã cotidiano, quando pretendemos chantagear a Deus, impor condições, então isso não é oração e por isso ela se torna tão complicada para nós.
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