Quinta-feira, 06 de
novembro de 2014
Severo, bispo (303)
Fl 3,3-8ª: O que para mim era lucro, considero como perda, comparado
com Cristo
Salmo 104: Que se alegrem os que buscam o Senhor
Lc 15,1-10: Haverá alegria no céu por um só pecador que se converta
COMENTÁRIO
Como sabemos, as palavras e gestos de Jesus não são recebidos da mesma
forma por todos; para uns, são motivo de alegria, de libertação, de boa
notícia, para outros, são coisas absurdas, incompreensíveis, nada parecido com
o bom anúncio. Especialmente estes últimos são os que o criticam, os que andam
buscando sempre um motivo para ter motivo de acusa-lo; estes, tem nome próprio:
fariseus e doutores da lei. Que contradição! Justamente os que melhor conhecem
a lei e a Escritura são os que mais se fecham para não ver a realização dessa
Lei e da Escritura nas palavras e sinais de Jesus. Por esse motivo eles não
podem ver no comportamento de Jesus a aproximação total e definitiva de Deus
junto aos que a lei considera impuros e excluídos; em lugar de sentirem-se
tocados pelo amor com que Jesus os acolha e tome refeição com eles, os
legalistas murmuram e criticam. Para que tivessem ainda mais motivo de
murmuração, Jesus conta três parábolas (uma delas é a do filho pródigo) onde
fica bem ilustrada a misericórdia, o amor e a predileção do Pai pelos
pecadores, não tanto por se sentirem justos ou por serem cumpridores da
lei.
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