DIA 29/04
Jo 14,21-26
O Defensor, o Espírito Santo, que o Pai
enviará, ele vos ensinará tudo.
Este Evangelho, podemos chamar de
trinitário, porque nele aparecem, de maneira explícita e muito viva, as três
Pessoas divinas: quem guarda a palavra de Jesus é amado por Deus Pai, os dois
virão e farão morada nele, e o Espírito Santo lhe ensinará tudo. Jesus chama o
Espírito Santo de “Paráclito”, termo complexo que compreende as funções de
advogado, defensor, assistente, protetor, mestre e consolador. O Espírito Santo
exerce todas essas funções em cada cristão e na santa Igreja. “O Defensor, o
Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos
recordará tudo o que eu vos tenho dito”.
Tal como o Filho foi enviado em nome do
Pai para realizar a sua obra, assim o Espírito Santo é enviado em nome de
Cristo para completar a sua revelação à Igreja.
“Quem observa os meus mandamentos... Eu
o amarei e me manifestarei a ele.” Manifestar-se é no sentido de levar a pessoa
a crer em Jesus. A fé é proporcional à nossa obediência aos mandamentos de
Jesus. Se uma pessoa começa a observar com mais empenho os mandamentos, Cristo
vai se manifestando, isto é, a sua fé vai crescendo dia a dia. E, junto com
ela, a esperança e a caridade. A fé da pessoa vai ficando cada vez mais esclarecida
e autêntica, isto é, concretizada na Igreja que Jesus fundou: una, santa,
católica e apostólica.
Se, pelo contrário, uma pessoa começa a
se afastar dos mandamentos, a sua fé vai diminuindo e se desviando dia a dia.
De repente a pessoa está “adorando animais”.
“Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor!
Senhor!’, entrará no Reino dos Céus, mas só aquele que põe em prática a vontade
de meu Pai que está nos céus” (Mt 7,21).
“Quem me dera que meu povo me escutasse,
que Israel andasse sempre em meus caminhos! Seus inimigos sem demora humilharia
e voltaria minha mão contra o opressor... Eu lhe daria de comer a flor do
trigo, e com o mel que sai da rocha o fartaria” (Sl 80,14-17).
Jesus Cristo sempre procurou obedecer a
Deus Pai: “Eis que venho, ó Pai, para fazer a vossa vontade” (Sl 39,8). “O meu
alimento é fazer a vontade do meu Pai que está no céu” (Jo 4,34). “Eu desci do
céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou” (Jo
6,38).
Também os Apóstolos eram observantes
fiéis dos mandamentos: “É preciso obedecer antes a Deus que aos homens” (S.
Pedro, no seu discurso no tribunal. Está em At 5,29).
No Pai Nosso, nós rezamos: “Seja feita a
vossa vontade, assim na terra como no céu”.
Todos nós queremos que Jesus se
manifeste a nós, a fim de sabermos o caminho certo da nossa felicidade. Vamos
então observar com dedicação os seus mandamentos.
A principal força que nos leva a
obedecer a Deus não é o interesse em receber favores e benefícios dele, ou o
medo de castigo, mas é o amor a ele. Eu vou à Missa porque sei que Deus quer
que eu vá, e eu o amo muito e quero fazer a sua vontade. Havia um homem que,
quando dava tempestade com raios, ele rezava. Um dia ele instalou um pára-raios
na sua casa, então parou de rezar. Na verdade esse homem nunca teve uma fé
verdadeira, por a sua “fé” sempre foi interesseira. A fé verdadeira nasce do
nosso amor a Deus, independente de recebermos ou não benefícios dele.
Certa vez, Nossa Senhora, com o Menino
Jesus nos braços, desceu à terra para visitar um mosteiro. Os monges ficaram
muito felizes com a visita. Organizaram um fila e, um a um, ao se aproximar,
prestava a sua homenagem. Um recitava poesia, outro mostrava os desenhos que
fazia na Bíblia ilustrando as passagens, outro recitava de cór a lista dos
santos de cada dia do ano etc.
No final da fila estava um monge muito
simples e humilde, que ainda não tivera chance nem de aprender a ler. Os
colegas ficaram preocupados, com medo de ele dar fora, comprometendo a imagem
do mosteiro. Quiseram até convencê-lo a sair da fila. Mas ele fez questão de
prestar sua homenagem ao Menino Jesus e à sua mãe. Quando chegou a sua vez, ele
não disse nada. Apenas pegou umas laranjas que trazia nos bolsos e começou a
jogá-las para cima e pegar todas, sem deixar cair nem uma. Isso em meio a belos
gestos de malabarismo. Aquele monge havia trabalhado em um circo e foi lá que
aprendera isso.
E sabe o que aconteceu? O Menino Jesus
riu e bateu palmas, coisas que não fizera em nenhuma das apresentações
anteriores. No final, Maria estendeu os braços e ofereceu o Filho para que
aquele monge o pegasse um pouquinho, coisa que também não havia feito com
nenhum dos outros monges.
A ciência e os conhecimentos são
importantes, mas muito mais importantes são as nossas ações e os nossos gestos
de amor, mesmo que esses gestos sejam feitos unicamente para divertir o nosso
próximo, fazendo-o rir.
A Encarnação aconteceu graças à
obediência de uma mulher a Deus: “Eis aqui a escrava do Senhor! Faça-se em mim
segundo a tua palavra” (Lc 1,38). Rainha da obediência, rogai por nós.
O Defensor, o Espírito Santo, que o Pai
enviará, ele vos ensinará tudo.
Padre gostei de muitas coisas que esta escrito, ate da historia de nossa senhora e do menino jesus e os monges, toda via esclareça que é uma ilustração, pois na bíblia nunca vi essa passagem, no inicio do site esta escrito respeitamos todas as religiões e por escreveu ( A fé da pessoa vai ficando cada vez mais esclarecida e autêntica, isto é, concretizada na Igreja que Jesus fundou: una, santa, católica e apostólica.) Padre estudou tanto ainda nao aprendeu que Jesus é o fundamento e a igreja somos nós, Padre ha fieis em todos os apriscos e infieis também.
ResponderExcluirum grande abraço e que Deus lhe abençoe. e lembre não são só os católicos que visitam esse site.
“Meu Irmão de Fé me desculpe, mas vou fazer uma colocação, Eu respeito muito sua Fé, como você respeita a minha, mas Eu não posso chegar para Seu Pastor (Padre), falar para Eles que o Certo ou Errado, pois Eles estudarão para isto, Eles também recebem ordens de uma Congregação ou conselhos de pastores, ou de Roma (Vaticano). Como diz certa Musica cada um no Seu Quadrado.”
ResponderExcluirUm Abraço Forte e Carinhoso e Beijo No Seu Coração!!!
Ademilson de Moura – Leigo, Católico Praticante.
Sou feliz por ser católico!
Joãozinho
Eu sou feliz por ser católico
Não tenho medo de dizer
Sou evangélico, batista, protestante
Eu sou artista
Levo Cristo todo a todo irmão
E no meu coração
Você é feliz por ser católico?
Não tenha medo de viver
O evangelho e o batismo
E proteste se preciso
Contra tudo que oprime o coração
Somos todos irmãos
(refrão)
Ave Maria,
Cheia de Graça.
Santa Maria,
Mãe de Deus e nossa mãe também.(2X)
Eu sou feliz por ser católico
Não tenho medo de dizer.
Sou da congregação de Cristo.
Eu sou crente, não desisto.
Ser católico é ser universal.
Eu sou pentecostal.
Nós somos felizes e católicos.
Um só rebanho, um só pastor.
Eu tenho fé na Eucaristia,
Com Jesus e com Maria.
Sou feliz por ser católico, cristão.
Somos todos irmãos.
(refrão)(2X)
Fonte: http://letras.mus.br/joaozinho/1461717/
E-mail: adem.moura@gmail.com