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sexta-feira, 26 de abril de 2013

Da traição de Judas à glorificação de Jesus - Newton





Evangelho de Jesus Cristo segundo João - 13,31-33ª.34-35 – Domingo, 28 de Abril de 2013 – 5º Domingo da Páscoa.
Foi preciso a interferência humana, através de um homem que surge na história como o traidor, que entregou Jesus para ser preso e crucificado, para que se cumprisse a projeto de salvação de Deus para a humanidade. Difícil de compreender dentro do nosso raciocínio humano que é limitado, para nós Judas Iscariotes é um traidor, e ficamos ofendidos, revoltados com tudo isto, pois não nos conformamos que um homem possa trair o nosso Senhor, porém tudo isto faz parte do plano de Deus.
É bom lembrarmos o que Jesus nos ensinou: “Não julgueis para que não sejais julgados, pois com a medida com que medirdes sereis medidos” (Mt 7,12). Portanto não nos cabe aqui julgar o ato de Judas, deixemos para que Deus na sua infinita misericórdia cuide desta parte. E é bom sempre lembrarmos que os propósitos de Deus não são os nossos. Jesus já sabia quem iria traí-lo e disse: “O Filho do Homem será traído. As escrituras dizem que isso vai acontecer. Porém, ai daquele que vai traí-lo! Seria melhor que nunca tivesse nascido!”. Portanto meus irmãos deixem para Deus o julgamento, não nos cabe aqui discutir esta questão.
O que nós vamos tratar aqui é a questão da glorificação de Jesus, que teria que passar por tudo isto para que a glória de Deus se tornasse evidente no meio da humanidade. Como já dissemos anteriormente, dentro da nossa capacidade humana limitada fica difícil compreender os planos de Deus, por isto devemos nos deixar levar pelo Espírito Santo que nos dá os sete dons, e entre estes, o da sabedoria, da ciência e do entendimento, para compreendermos o que Deus preparou para nós.
Antes de passar pelo sofrimento, que culminaria na sua morte de cruz, o Senhor deixa para nós uma mensagem muito importante: “Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros. Nisto conhecereis que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros”. Portanto, podemos não gostar de Judas e do que ele fez, mas como discípulos de Jesus, nós também devemos amá-lo, se compadecendo de sua miséria. Jesus também o amou, tomando a ceia com ele, mesmo sabendo que ele o trairia, e por ele também morreu na cruz, já que se sacrificou por todos os pecadores.
Jesus foi glorificado, após todo o sofrimento e morte de cruz, venceu a morte com amor, e, tendo vencido a morte Ele abriu o horizonte para todos nós, na certeza de que todos nós seremos vitoriosos e como Cristo o nosso objetivo é a Casa do Pai. Como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, também nós passaremos para esta vida nova, pois “Todo aquele que está em Cristo é uma nova criatura” (II Cor 5,17). A ressurreição de Cristo nos traz a certeza da vitória e da glória de Deus em nossas vidas.
Digamos juntos com o salmista: “Narrem a glória e o esplendor do vosso reino, e saibam proclamar o vosso poder”. “O vosso reino é um reino para sempre, vosso poder, de geração em geração”.
Amém!
Newton Hermógenes

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