Bom dia!
Vamos contextualizar…
“(…) O templo de Salomão foi violado por Antíoco Epífanes, 200
(duzentos) anos antes do nascimento do Messias. A cidade de Jerusalém fora
saqueada e o Templo entregue ao deus Olimpo ou Júpiter de Olimpo, cuja imagem
fora levantada sobre o altar dos holocaustos. Assim foram suspensos os
sacrifícios diários por 35 anos, até que Judas Macabeu dirigiu uma revoltas
contra Antíoco Epífanes no qual foi bem sucedido. Seu primeiro cuidado foi
reparar e purificar o Templo. Isto aconteceu por volta dos anos 165, antes do
Messias nascer. Fizeram uma festa ao Senhor e a chamaram de DEDICAÇÃO, pois iam
REDEDICAR o Templo a Deus. A partir de então, anualmente, fora comemorado até
os anos 65, antes do nascimento de O Messias”. (http://www.brasileisrael.com.br)
Busquei esse resgate histórico para começar esse comentário.
Deve ter reparado que a tradição perdurou até 65 anos antes de Jesus
nascer, pois os romanos também tomaram o local. Poucos anos antes de Jesus
nascer esse local foi novamente REDEDICADO a Deus e a tradição continuou.
O que podemos tirar dessa contextualização?
Existe templo importante que precisa, por causas das nossas quedas e
fraquezas, ser rededicado a Deus de tempos em tempos – NÓS MESMOS.
“(…) Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que
habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos
pertenceis? 20. Porque fostes comprados por um grande preço. Glorificai, pois,
a Deus no vosso corpo”. (I Corintios 6, 19-20)
Quantas vezes também fomos tomados, usurpados, deixados, largados pelas
escolhas que fizemos? Quantas vezes também nós levantamos “estátuas” de outros
deuses como o da vaidade desmedida, o da avareza, da ganância, do orgulho, da
arrogância, da prepotência? Quantas vezes também que subimos no lugar que
pertence a Ele e passamos a julgar as pessoas, tecer pré-conceitos, [...]? E o
pior, é lembrar quantas vezes deixei de ser a ovelha do Senhor, pois não ouvi
sua voz? “(…) As minhas ovelhas escutam a minha voz; eu as conheço, e
elas me seguem”.
REDEDICAR a Deus é um processo constante de se por à serviço; é mediante
as criticas que recebemos e aos inevitáveis insucessos continuar a acreditar no
projeto; é, mesmo perseguido, corajosamente se por novamente à frente, é
mediante as descrenças desse mundo tão materialista e individualista, viver o
evangelho e acreditar na vida eterna e na ressurreição; é em meio ao barulho
que o mundo faz através das guerras, disputas de poder, [...], silenciar para
ouvir a voz do pastor a sussurrar… (…) As minhas ovelhas escutam a minha voz;
eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna, e por isso elas
nunca morrerão.
Apesar do inverno e às vezes da neve que caía durante a festa da
DEDICAÇÃO, nada impedia o povo fiel de proclamar a nova fidelidade cantando ou
recitando salmos e louvores de alegria. Convém que nós também celebremos, a
cada novo dia e novo levantar da mesma forma.
Jesus conhece nosso pensamento, nossas falhas e também nossas
potencialidades. Mesmo que o mundo tente nos deixar surdos ou cegos, a voz do
pastor se faz ouvir a cada vez que me deixo encontrar.
“(…) Cantai a glória de seu nome, rendei-lhe glorioso louvor. Dizei a
Deus: Vossas obras são estupendas! Tal é o vosso poder que os próprios inimigos
vos glorificam. Diante de vós se prosterne toda a terra, e cante em vossa honra
a glória de vosso nome. Vinde contemplar as obras de Deus: ele fez maravilhas
entre os filhos dos homens. Mudou o mar em terra firme; atravessaram o rio a pé
enxuto; eis o motivo de nossa alegria. Domina pelo seu poder para sempre, seus
olhos observam as nações pagãs; que os rebeldes não levantem a cabeça.
Bendizei, ó povos, ao nosso Deus, publicai seus louvores. Foi ele quem
conservou a vida de nossa alma, e não permitiu resvalassem nossos pés”. (Salmo
65, 2-9)
Um imenso abraço fraterno
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