Bom dia!
Meditemos primeiramente o que sugere a
reflexão da CNBB:
“(…) Segundo o Evangelho de hoje, o amor
a Jesus Cristo se manifesta no acolhimento dos seus mandamentos e na
observância dos mesmos. Com isso, percebemos que JESUS NÃO QUER A SUBMISSÃO DO
HOMEM A ELE, MAS COMUNHÃO DO HOMEM COM ELE. Quando o homem acolhe os seus
mandamentos, na verdade está descobrindo os valores que são o seu fundamento e
assumindo esses valores como causa primeira da sua felicidade. Assim, A
OBSERVÂNCIA DOS MANDAMENTOS NÃO SIGNIFICA MERA OBEDIÊNCIA, MAS CAMINHO PARA A
CONSTRUÇÃO DA FELICIDADE PESSOAL E COMUNITÁRIA, e este caminho é perfeito porque
tem a sua origem no próprio Deus”.
Levar a mensagem da Boa Nova é a nossa
missão como cristãos e Jesus bem sabia qual seria nossa maior dificuldade:
LIMITAÇÕES HUMANAS. Ele realmente tinha e tem a noção delas.
Somos medrosos, facilmente nos desmotivamos,
somos vaidosos, orgulhosos, casquinhas de ovo, precisamos de confirmação para
tudo, quando nos contrariam, brigamos e fazemos “beiço” por qualquer coisa;
precisamos saber de tudo; as coisas precisam ser do nosso jeito; somos
tendenciosos, [...]; deve ser por isso que mesmo após ter se revelado aos
apóstolos como filho de Deus, Jesus, ao partir, os conforta com a vinda daquele
que viria consolá-los e, diga-se de passagem, graças a Deus ainda em nossos
dias, vem nos cobrir dessas graças e bênçãos.
Judas Tadeu não entendeu (de fato, nós
também não) que Jesus os estava ensinando para que ensinassem. Ele se revela
para que eles o revelassem; mostrava Deus para que eles também o fizessem;
[...], realmente assim o fizeram, mas nos dias de hoje, essa missão de amor e
fidelidade, é de cada um de nós batizados e embriagados do Santo Espírito, mas
será que o fazemos?!
Dentre nossas fragilidades, acho que
talvez pela nossa criatividade, gerar desculpas talvez seja uma das piores. Não
leve pelo lado pessoal mau irmão (ã), somos assim mesmo! Quando a coisa aperta,
espanamos! Isso a psicologia chama de mecanismos de defesa do ego.
Deus talvez não queira de nós uma
travessia de mundo como Paulo fez, mas atravessar a rua e dizer bom dia pro
vizinho; talvez Ele não deseje que sejamos apedrejados como Estevão, mas que
pulemos na frente do inocente que esta sendo apedrejado e o defenda ou aquele
que passa fome possa ter de nós a atenção e um prato de comida; talvez Ele não
queira algo difícil de realizar, de você que esta adoentado e limitado pelas
dores e artroses que o avançar da idade nos presenteiam, mas que mesmo sentado,
você ensine seus netos a rezar; talvez Ele não queira de você que acorda cinco
da manhã e dorme meia noite que dê mais uma hora em orações, mas que seu dia
seja um reflexo de vida de oração revelando a quem vê, o Espírito Santo que
habita em você… Deus talvez queira de nós a fidelidade aos seus planos. “(…)
JESUS NÃO QUER A SUBMISSÃO DO HOMEM A ELE, MAS COMUNHÃO DO HOMEM COM ELE”.
Repare a sabedoria do salmista:
“(…) Todos os caminhos do Senhor são
graça e fidelidade, para aqueles que guardam sua aliança e seus preceitos Por
amor de vosso nome, Senhor, perdoai meu pecado, por maior que seja. Que advém
ao homem que teme o Senhor? Deus lhe ensina o caminho que deve escolher Viverá
na felicidade, e sua posteridade possuirá a terra. O Senhor se torna íntimo dos
que o temem, e lhes manifesta a sua aliança” (Salmo 24, 10-14).
O mais engraçado é que Jesus conhecia
plenamente aqueles que escolheu. Conhecia a fraqueza de cada um dos doze
(inclusive de Judas Tadeu) e não tenha dúvida, Ele conhece cada um de nós. Sabe
como somos e até onde conseguimos ir.
Ele não dá algo que não suportamos.
Sendo assim, quando a coisa apertar, o medo bater, a preguiça rondar,
revistamo-nos do Espírito Santo e mesmo engatinhando, continuemos a andar pra
frente. Se Ele fala que agüentaremos, vamos então…
Um imenso abraço fraterno
Nenhum comentário:
Postar um comentário