SEGUNDA
João 6,22-29
O povo via os
sinais que Jesus realizava como o de saciar a fome de cinco mil homens, de
saber que Ele andara sobre o mar e tantas outras curas, no entanto, a maioria
se apegava somente ao que Jesus podia lhe proporcionar física e materialmente.
No entanto, Jesus queria lhes mostrar que tudo o que lhes acontecia era apenas
uma consequência do que era operado no interior dos seus corações. A multidão
hoje também persegue os sinais de prosperidade, de poder, de ganhar alguma
coisa. Quantas vezes nós vemos as pessoas se aproximarem da Igreja nos momentos
de provação quando enfrentam alguma enfermidade ou quando precisam de um
emprego, quando estão com a situação financeira precária e passam por
dificuldades, porém depois que encontram conforto e segurança elas se afastam e
voltam à mesma vidinha de antes.
No entanto, desde aquele tempo Jesus já nos
advertia: “Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que
permanece até a vida eterna e que o Filho do homem vos dará!” O alimento que
perdura nós só o encontramos quando permanecemos fiéis a Jesus. Jesus é o
alimento que permanece até a vida eterna e só Ele pode saciar a nossa fome de
verdade e de justiça. A multidão que continua procurando Jesus está no mundo,
envolvida com as coisas materiais e passageiras, com felicidades efêmeras, com
momentos de euforia e não percebe que para encontrar Jesus nós precisamos
apenas nos dirigir a Ele que habita no mais profundo do nosso coração, lá onde
está o nosso espírito.
Basta para nós a graça de pararmos
em nós mesmos penetrando no nosso eu mais intenso para encontrarmos o autor das
obras que nos fazem felizes. Reflita – Qual é o alimento que você tem buscado
no mundo? – Em sua opinião este alimento serve para o corpo ou para a alma? – O
homem é corpo, alma e espírito, onde poderemos encontrar um alimento que traga
a unidade entre as três partes do nosso ser? – O que você entende sobre o que
Jesus falou em relação ao selo que o Pai marcou em nós? – Aonde e quando você
recebeu esta marca?
Abraço
carinhoso de
- Maria
Regina.
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