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sexta-feira, 12 de abril de 2013

Quem crer em mim e ouve as minhas palavras, crê naquele que me enviou - José Salviano



Dia 24 de abril



 O Evangelho de hoje é um daqueles textos da sagrada escritura, igual ao texto de Paulo sobre a caridade, que devemos ter na nossa mesa de trabalho, na nossa frente, para que possamos diariamente ler e meditar. Por que Jesus explica  que Ele não é uma pessoa qualquer, como pensavam os fariseus e doutores da Lei.     
        Neste evangelho Jesus está se apresentando com justificativas verdadeiras para aqueles que os aceitam. E o faz por causa de tanta incompreensão dos judeus, principalmente os fariseus, que tramara a sua morte por Ele ter desrespeitado certos aspectos ridículos da Lei, escritos pelos doutores, como caso do descanso do sábado, que no início foi instituído para um descanso pessoal, mais depois se transformou em instrumento de  opressão e injustiça, para aqueles que viessem a desobedecê-lo.
        Jesus explica que o seu poder lhe vem do Pai que o ama. Assim como o Pai tem poderes de realizar obras poderosas, o Filho também é  capaz de tudo.
        Jesus nos tranqüiliza afirmando que o Pai não julga ninguém, e que o Filho recebeu  do Pai o poder de nos julgar. Isto é muito bom, porque Jesus, uma vez assumindo a natureza humana, terá e tem condições de se colocar no nosso lugar e entender por que  às vezes fazemos certas coisas erradas. O Pai, não obstante sua onisciência, sua sapiência, e onipresença, não esteve incorporado na nossa pele, como Jesus sentiu a dor das chicotadas, dos cravos que lhes pregaram nos punhos, o desconforto da sede, da fome e do sono. Por isso Deus Pai achou por bem, entregar a Jesus a tarefa de nos julgar. Não que Ele não fosse capaz de se por no nosso lugar, mais porque se o Filho esteve na nossa pele, Deus concluiu que Jesus era a pessoa da Santíssima Trindade, mais indicada para nos avaliar. E o seu julgamento será justo. Aqueles que fizeram o mal irão para o fogo eterno. E aqueles que viverem segundo as palavras do Filho terão a glória eterna.
        Jesus garante que quem honra o Filho, honra o Pai. Da mesma forma, quem acreditar nas palavras do Filho está acreditando no Pai que o enviou.

Sal

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