Quinta feira
16.08.12
Mateus
18,21-19,1
Partindo da interrogativa de Pedro Jesus nos ensina a fazer
justiça com aqueles que pecam contra nós, conforme a maneira de Deus pensar.
Assim sendo Ele conta a parábola do servo cruel e abre os nossos olhos para
agir aqui na terra da mesma forma que o Pai do céu faz conosco. Assim sendo,
Jesus nos explica que o perdão existe para ser dado infinitamente e não depende
do tamanho da falta de quem a cometeu. Na mesma medida que Deus perdoa as
nossas dívidas que são maiores do que somas de dinheiro, nós também precisamos
oferecer o perdão às pequenas ou grandes faltas que os nossos irmãos cometem
contra nós.
Todavia, não significa necessariamente, perdoar dívidas
contraídas materialmente, mas o que ficou marcado em conseqüência delas,
ressentimentos, mágoas, etc. O ato de perdoar não demonstra dizer que estamos
apoiando o erro do nosso irmão, mas que podemos compreender as suas razões e
dispensar a mágoa que poderia ficar registrada no nosso coração. Dessa forma,
não se trata de quantas vezes tenhamos que perdoar porque a medida do perdão é
contínua, não tem limite. Tantos quantos são os dias da nossa vida e, enquanto
caminharmos aqui, nós necessitamos do perdão de Deus para as nossas inúmeras
culpas, entretanto, só nos sentiremos inteiramente perdoados, se, na mesma
medida aplicarmos essa regra para com aqueles
que nos têm ofendido. Jesus não
nos deixa dúvidas quanto ao perdão que temos de dar ao irmão: DE CORAÇÃO!
Quem perdoar, naturalmente será também perdoado. A compaixão é
um atributo de Deus e nós como fomos criados à Sua imagem e semelhança temos
também em nós o dom de perdoar. Reflita – Você tem exercitado o dom de perdoar?
– Você pelo menos deseja perdoar? – A quem você está precisando perdoar? – Você
se sente perdoado por Deus na mesma medida com que você tem perdoado os seus
irmãos?
Amém
Abraço carinhoso
– Maria Regina.
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