XXII DOMINGO DO TEMPO COMUM
Dia 02 Setembro de 2012
Evangelho de Mc 7,1-08.14-15.21-23
Estamos no mês de setembro, o mês das flores, tempo em que a natureza se renova, revestindo-se de um verde mais verde, nos acenando, a mais bela estação do ano: a Primavera!
Primavera é um tempo especial, em que tudo concorre para que a “vida” se refaça depois das durezas de um impiedoso inverno.
Assim como a natureza nos convida a contemplar as suas maravilhas, a igreja nos convida a abrirmos as páginas do livro sagrado, para nos inteirar das maravilhas do amor de Deus, revelado à luz do Espírito Santo, pela boca dos profetas e pelos ensinamentos de Jesus!
Na bíblia sagrada, encontramos a fonte que sacia a nossa sede, que irriga todo o nosso ser, que nos tira da aridez do inverno e nos transporta para uma eterna primavera: o coração do Pai!
Quantos de nós perdemos a oportunidade de vivenciar as maravilhas, que nos vem de Deus, tanto da natureza, quanto do coração humano por estarmos presos em pormenores, que não nos deixa enxergar o belo da vida.
Estamos constantemente observando o outro, pena que a nossa observância se direciona mais para o exterior das pessoas, destacando sempre os seus pontos fracos, o que nos impede de enxergar o que de bom existe no seu interior. Enquanto estamos nesta observância, buscando somente o negativo, deixamos de cuidar do nosso próprio interior, esquecendo de que não somos modelos de perfeição.
Devido ao nosso olhar malicioso, que não nos deixa enxergar o valor do outro, vamos perdendo a capacidade de ver além das aparências, de ter uma percepção profunda dos fatos e das pessoas. Ainda não aprendemos a ter um olhar de contemplação, olhar que nos faz enxergar o outro na sua essência.
O evangelho de hoje, narra um encontro dos fariseus e alguns mestres da lei, com Jesus. Eles vieram de Jerusalém, com um único objetivo: descobrir que tipo de ensinamento Jesus passava como formação para seus discípulos, se Ele os incitava à não-observância das Leis. Pelo que chegou ao conhecimento deles, os ensinamentos de Jesus, não se enquadravam com os padrões religiosos da época, e que as suas orientações rompiam com o sistema religioso já estabelecido.
Para os fariseus, religião, era cumprir preceitos, normas, rituais estéreis, vazios, que aos olhos de Deus, não acrescentam nada. Eles observavam rigorosamente os preceitos, mas não agiam com misericórdia, suas atitudes era totalmente contrária a vida.
A pureza exterior tão observada por eles, escondia a dureza dos seus corações, em nada assemelhava à pureza interior que agrada a Deus.
O texto nos desperta para um questionamento a respeito da nossa fé e a nossa vivencia religiosa. Devemos ser coerentes entre o que falamos e o que vivemos. Deus não nos olha externamente, para Ele, não importa a nossa cor, nossa posição social e nem mesmo a nossa religião, para Deus, o que importa é o que cultivamos de bom no nosso interior, ou seja: a pureza do coração, pois é de um coração puro, que brotam os mais belos gestos de amor!
De nada adianta nossos atos externos se não retratam o que na verdade somos interiormente!
Aos olhos de Deus, a prática exterior, só encontra seu verdadeiro sentido, quando é uma expressão do que realmente se crê e se vive, do contrário, são práticas vazias, que nada significam, pois mostram o que na verdade não se é, e não se vive!
O que verdadeiramente agrada a Deus é um coração puro, livre das maldades, das ambições...
Deixemos que o nosso coração se encha do amor que liberta que nos torna sinal da presença de Deus no mundo.
FIQUE NA PAZ DE JESUS!- Olivia
Amei este comentário, muito bom,que o ES.Santo continue te iluminando para que possa ajudar outros a levar a mensagem de Jesus. fique na paz do Senhor.
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