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segunda-feira, 28 de junho de 2021

São Pedro e São Paulo Apóstolos-JORGE Lorente

 

Evangelhos Dominicais Comentados

 04/julho/2021  -  São Pedro e São Paulo Apóstolos

Evangelho: (Mt 16, 13-19)

 

Chegando à região de Cesaréia de Filipe, Jesus perguntou a seus discípulos: “Quem as pessoas dizem que é o Filho do homem?”  Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros, Elias; outros, Jeremias ou um dos profetas”. Então ele perguntou-lhes: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Simão Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo”. Em resposta, Jesus disse: “Feliz és tu, Simão filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue quem te revelou isso, mas o Pai que está nos céus. E eu te digo: Tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha Igreja e as portas do inferno nunca levarão vantagem sobre ela. Eu te darei as chaves do reino dos céus, e tudo que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo que desligares na terra será desligado nos céus”

 COMENTÁRIO

 

Ao celebrarmos São Pedro e São Paulo, lembramos com muito carinho do Santo Padre o Papa Francisco, o legítimo sucessor de Pedro, aquele que disse a Jesus: “Tu és o Messias, o Filho do Deus Vivo!”

 

Esta afirmação foi feita pelo Espírito Santo, através de Pedro. Nestas palavras encontramos a grande prova da presença do Espírito Santo entre os apóstolos. O evangelho de hoje sugere que nos deixemos guiar pelo Espírito.

 

O Espírito abre os nossos corações. O dono de um coração aberto à Palavra de Deus entende e enxerga melhor, tem a mente sã e os olhos aguçados.

 

Jesus perguntou: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?” As respostas foram diversas, Jesus era confundido com João, Elias, Jeremias e tantos outros personagens.

 

Também hoje, em nossos dias, ouvimos muitas referências a respeito de Jesus. Dois mil anos depois e ainda o chamam de “homem excepcional, o grande mestre, o maior dos profetas”... Muitos o conhecem por diversos títulos, poucos o reconhecem como Verdadeiro Deus.

 

“Mas, afinal de contas, quem sou eu para vocês?!” E, se hoje Jesus nos dirigisse esta pergunta, o que diríamos? Talvez tivéssemos na ponta da língua uma resposta igualzinha à de Pedro: “Tu és o Messias, o Filho do Deus Vivo!” Sem pestanejar e, talvez, sem muita convicção, gritaríamos essa mesma frase .

 

Provavelmente, Jesus insistiria para obter uma resposta individual e concreta. Talvez dissesse: “é isso mesmo que você pensa, ou é o que você ouve desde pequeno na catequese, nas homilias e, até mesmo, em aulas de teologia?”

 

“Quero saber mais” – diria Jesus: “Quero uma resposta que venha lá do fundo do seu coração. Que influência eu exerço em sua vida e quais as mudanças que essa fé trouxe para a sua vida familiar, profissional e comunitária?” Diria ainda: “Só mais uma perguntinha, o que você tem feito para propagar essa verdade?”

 

O que responder? Já pensou nisso? É bom estarmos preparados, pois certamente seremos cobrados. Somos batizados, somos Igreja, e como membros dessa Família nós temos que evangelizar, temos que gritar com convicção para que o mundo todo ouça que Jesus, o Messias, o Verdadeiro Deus, está entre nós. 

 

Feliz aquele que acredita e propaga o que o Pai do Céu revelou. Feliz aquele que assume a sua função na construção do Reino. Sejamos pedra, sejamos Pedro, homem de fé, que apesar dos seus momentos de covardia e de fraquezas, sabia humildemente arrepender-se e recomeçar tudo de novo.

 

Hoje celebramos São Pedro e São Paulo Apóstolos. Paulo não fez parte do grupo dos doze, mas foi chamado por Jesus no momento em que se preparava para prender e matar muitos cristãos. Paulo não fechou seus ouvidos. Ouviu e entendeu as Palavras de Jesus. Deixou-se invadir pelo Espírito Santo e entregou-se de corpo e alma ao serviço da evangelização.

 

Paulo mudou, transformou-se, passou de perseguidor a seguidor de Jesus Cristo. Aquele que exterminava os cristãos entregou sua própria vida para levar vida às comunidades cristãs. Foi radical a mudança de Paulo.

 

É exatamente isso que Jesus espera de nós, uma mudança radical. Ele quer que nos tornemos “Pedros”, quer ver-nos convertidos em “Paulos”. Jesus quer ver suas ovelhas apascentadas e espera que, como Paulo, também nós façamos das nossas vidas uma carta viva com exemplos concretos de como viver o amor.

Jorge.lorente@miliciadaimaculada.org.br  –  04/julho/2021

 

(08694) - Palavras de Vida       [369]

 

Solenidade de São Pedro e São Paulo - 04/julho/2021

 

Op-  (08695) –  “Tua Palavra é assim”    Sobe 10” e cai mantendo BG

 

Loc – Bom dia para você que nos acompanha através das emissoras interligadas à Rede Imaculada de Comunicação!

 

Loc – A partir de agora apresentamos: Palavras de Vida!

 

Loc – Vamos juntos refletir e nos alimentar da Palavra de Deus deste domingo, dia do Senhor.

 

Op-  (08695) –  “Tua Palavra é assim”    Sobe 10” e cai mantendo BG

 

Loc – Celebramos hoje a Solenidade de São Pedro e São Paulo Apóstolos, colunas da Igreja, que proclamaram a fé em Jesus e deram testemunhos dessa fé, com sua própria vida. Animados por seus exemplos, todas as nossas comunidades precisam ser missionárias, mesmo nas perseguições e dificuldades, anunciando para todos os povos a Palavra que é Vida, o Evangelho da vida plena.

 

LocVejamos as leituras de hoje:

 

 

Primeira leitura - At 12, 1-11

 

A primeira leitura, tirada do livro dos Atos dos Apóstolos, nos apresenta o ponto alto e final da missão de Pedro. Neste texto, nós vemos que a oração permanente foi essencial para que a providência de Deus acontecesse a Pedro. Mostra a importância da oração em nossas vidas e de modo especial, valoriza a oração comunitária. A comunidade rezava de forma incessante e Deus se manifestou a Pedro de forma sobrenatural, através de um anjo. Pedro não conseguia entender o que estava acontecendo e ficou extasiado naquele momento, a ponto do anjo de Deus ter que instruí-lo em coisas tão básicas, como tendo que dizer-lhe: “levanta-te, vista-se, calce as sandálias, ponha a capa, siga-me”. E Pedro o seguiu, mesmo não sabendo se era real o que estava lhe acontecendo; tudo lhe parecia uma visão. Mas Pedro, após ter sido libertado da prisão, caiu em si e disse: “Agora sei, sem nenhuma dúvida, que o Senhor enviou o seu anjo e me libertou das mãos de Herodes e de tudo o que o povo judeu esperava”. Por isso, nunca é demais nos lembrarmos de que, quando necessário, Deus nos orienta nos mínimos detalhes, para alcançarmos as suas bênçãos, mesmo que às vezes não estejamos entendendo o que está acontecendo. A lição que podemos tirar desta leitura é a de que, nos momentos difíceis, nos momentos de lutas, devemos sempre obedecer a Deus, mesmo parecendo ser algo irreal, pois nem sempre compreenderemos os caminhos que Deus usa para nos abençoar.

Op - (03583) –  “Pedro”   4’ 19”

 

 

Salmo - 33 (34)

 

O salmo 33 é uma oração de agradecimento, feito no meio da comunidade dos pobres. Aparentemente, o salmista é um pobre que, em meio a uma situação difícil, fez a experiência da solidariedade de Deus e foi liberto. Trata-se de um convite para as comunidades dos pobres se comprometerem com o projeto de Deus, Projeto do qual brotou a justiça. É um convite para reconhecer a presença de Deus junto aos necessitados. Em seguida, o salmista deixa transparecer que é preciso empenhar a própria vida na luta pela verdade e justiça, para que todos possam viver dignamente. Essa é a luta que constrói a paz. Nessa luta o Senhor toma o partido dos justos, ouvindo os seus clamores, libertando-os e protegendo-os. Por outro lado, o Senhor Deus se posiciona contra os injustos, que são destruídos pelo próprio mal que produzem.

 

Op - (04487) –  “Agradecimento”  3’ 35”

 

 

 

Segunda leitura - 2Tm 4, 6-8.17-18

 

A segunda leitura, tirada da segunda carta de São Paulo a Timóteo, apresenta-se como o testamento de Paulo. Numa espécie de balanço final da vida do apóstolo, a carta recorda a resposta generosa de Paulo ao chamamento que Jesus lhe fez e o seu compromisso total com o Evangelho. É um texto que comove, que questiona; são palavras que convidam os cristãos de todas as épocas e lugares a percorrerem o caminho de Cristo com entusiasmo, com entrega, com ânimo, a exemplo de Paulo. Entretanto, o caminho que Paulo percorreu continua sendo um caminho difícil. Hoje, como ontem, descobrir Jesus e viver de forma coerente o compromisso cristão, implica em percorrer um caminho de renúncias a valores que as pessoas dão grande importância. Implica em ser incompreendido e, algumas vezes, maltratado; implica em ser olhado com desconfiança, assim como Paulo era visto.  No entanto, Paulo sempre teve a certeza de que aquele que escolhe Cristo não está só. Ainda que tenha sido abandonado e, até mesmo, traído por amigos e conhecidos; o Senhor está ao lado de seu seguidor, dando força, animando e livrando-o de todo o mal. Para seguir o caminho de Jesus, o cristão autêntico deve se submeter a ser, algumas vezes, excluído de certas camadas sociais ou, até mesmo, religiosas. São realidades que muitos apóstolos, evangelizadores da atualidade, vivem nos dias de hoje. Entretanto, eu diria, sem medo de errar que, se questionarmos essas pessoas que estão sempre prontas para dar, até mesmo, suas vidas pelo evangelho, todas darão seu testemunho com estas palavras: “o caminho cristão vivido com radicalidade é um caminho que vale a pena, pois conduz à vida plena”.

 

Op - (03136) –  “Paulo de Tarso”   3’ 03”

 

 

Evangelho - Mt 16, 13-19

 

O Evangelho segundo Mateus, capítulo 16, versículos de 13 ao 19, convida os discípulos a aderirem a Jesus e o acolherem como o Messias, Filho de Deus. Dessa adesão, nasce a Igreja, a comunidade dos discípulos de Jesus, convocada e organizada à volta de Pedro. A missão de liderança confiada a Pedro exigiu dele uma grande demonstração de fé. Antes de assumir o papel de guia da comunidade, foi preciso deixar claro seu pensamento a respeito de Jesus, de forma a prevenir futuros desvios. Se Pedro visse Jesus como um messias puramente humano, correria o risco de transformar a comunidade numa espécie de grupo guerrilheiro, disposto a impor o Reino de Deus a ferro e fogo. A violência seria o caminho escolhido para fazer o Reino acontecer. Por outro lado, se Pedro considerasse Jesus um dos antigos profetas reencarnados, transformaria a Boa Nova do Reino numa proclamação apocalíptica do fim do mundo, impondo medo e terror. De fato, pensava-se que, no final dos tempos, muitos profetas do passado haveriam de reaparecer. Se a fé de Pedro fosse imprecisa, não sabendo bem a quem havia confiado a sua vida, correria o risco de proclamar uma mensagem insossa, e levar a comunidade a ser como um sal que perdeu seu sabor, ou uma luz colocada no lugar indevido, onde não poderia clarear o ambiente. Só depois que Pedro professou sua fé em Jesus, como o Messias, o Filho do Deus vivo, é que lhe foi confiada a tarefa de ser a pedra sobre a qual seria construída a comunidade dos discípulos: a sua Igreja. Entre muitos tropeços, entre momentos de incerteza e, até mesmo de covardia, ao negar conhecer o Mestre, esse apóstolo deu provas de sua adesão a Jesus, selando o seu testemunho com a própria vida, numa demonstração suprema de sua fé.

 

Op - (05790) –  “Missão”    4’ 04”

 

Loc – Com os trabalhos técnicos de ..................... e apresentação de Jorge Lorente, nós encerramos a nossa meditação da Palavra de Deus. Obrigado por seu carinho e audiência. Palavras de Vida volta no próximo domingo neste mesmo horário Deus abençoe seu lar. Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo e salve Maria Imaculada!

 

 

 

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