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terça-feira, 22 de junho de 2021

13o Domingo do Tempo Comum-Jorge Lorente

 

Evangelhos Dominicais Comentados

27/junho/2021  -  13o Domingo do Tempo Comum

Evangelho: (Mc 5, 21-43)

 

Jesus atravessou de barco novamente para o outro lado do mar. Uma numerosa multidão se reuniu junto dele, e Jesus ficou na praia. Aproximou-se um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo. Quando viu Jesus, caiu a seus pés, e pediu com insistência: «Minha filhinha está morrendo. Vem e põe as mãos sobre ela, para que sare e viva.» Jesus acompanhou Jairo. E numerosa multidão o seguia e o apertava de todos os lados. Jesus ainda estava falando, quando chegaram algumas pessoas da casa do chefe da sinagoga e disseram a Jairo: «Sua filha morreu. Por que você ainda incomoda o Mestre?» Jesus ouviu a notícia e disse ao chefe da sinagoga: «Não tenha medo; apenas tenha fé!» E Jesus não deixou que ninguém o acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e seu irmão João. Quando chegaram à casa do chefe da sinagoga, Jesus viu a confusão e ouviu as pessoas chorando e gritando. Jesus entrou e disse: «Por que essa confusão e esse choro? A criança não morreu. Ela está apenas dormindo.» As pessoas começaram a zombar dele. Mas Jesus mandou que todos saíssem, menos o pai e a mãe da menina, e os três discípulos que o acompanhavam. Depois entraram no quarto onde a menina estava. Jesus pegou a menina pela mão e disse: «Talita cúmi», que quer dizer: «Menina, - eu lhe digo - levante-se!» A menina levantou-se imediatamente e começou a andar, pois já tinha doze anos. E todos ficaram muito admirados. Jesus recomendou com insistência que ninguém ficasse sabendo disso. E mandou dar comida para a menina.

 COMENTÁRIO

 

O Evangelho de hoje relata dois episódios que assinalam a defesa da vida: Jesus cura, Jesus levanta, liberta as pessoas, traz para todos a dignidade e capacidade para viver plenamente.


“Fica curada” – diz Jesus à mulher que tocou em suas vestes. O imperativo de Jesus tem algo de afetuoso para com esta mulher restaurada agora na sua dignidade, restabelecida na sociedade que excluía o seu mal. Este “fique curada” aparece também como uma afirmação: é a tua fé que te salvou. Jesus se alegra por ver a fé dessa mulher, pois a cura é consequência da fé, que é sempre fonte de vida e de felicidade.


“Talitá cumi, levante-se”. Este segundo imperativo do Evangelho de hoje é dinâmico e traduz perfeitamente este louco desejo de Deus em ver todos os homens e mulheres vivos. Ressalta o seu amor incondicional pela vida.

 

Adormecida, no sono da morte, é como estava essa menina. Um estado do qual Deus quer nos fazer sair, um estado do qual Jesus nos salva. “levanta-te” – disse Jesus. Essa palavra evoca a ressurreição, o novo surgir da vida, o amor divino que nos coloca de pé. Importante salientar que Jesus pede ao pai da jovem apenas uma coisa: “basta que tenhas fé!”

 

As duas mulheres agraciadas pelas ações de Jesus, neste Evangelho, têm algo em comum: a primeira estava doente há 12 anos e a jovem filha de Jairo morreu aos 12 anos, idade em que se tornaria mulher. Para o entendimento do povo daquela época, estas duas mulheres eram sinais de fracasso.

 

Uma estava atingida como Sara, a mulher de Abraão, que na sua fecundidade, perdia o seu sangue, princípio de vida na mentalidade judaica. A outra perdia a vida, precisamente na idade em que se preparava para transmitir vida, pois era tradição casar-se muito cedo. Cristo cura as duas mulheres e permite assim que ambas possam assumir a sua vocação maternal.


Estas duas mulheres representam a Igreja, na sua vocação maternal de dar e de alimentar a vida em Cristo. Algumas alusões aos santos mistérios da Igreja orientam a compreensão do relato: Jairo pede a Jesus para impor as mãos, para salvar e dar a vida à sua filha.

 

Ora, toda preparação para o Batismo está sinalizada pela imposição das mãos. Jesus levanta a jovem, tomando-a pela mão, como fazia para sair da água o batizado, tomando-o pela mão, para que despertasse para a vida em Deus. Jesus pede, em seguida, que dêem de comer a esta jovem ressuscitada da morte: é uma alusão à Eucaristia que se segue ao Batismo.

 

Na Eucaristia podemos encontrar forças e ter a certeza daquela mulher atingida pela hemorragia. Ela não diz nada, apenas se contenta em tocar as vestes de Jesus, sem dúvida, porque se considera impura. Isto basta Àquele que veio para levantar, curar, salvar a humanidade ferida e arrependida.

 

As reações dos que se aproximam de Jesus são diversas. Alguns riem de suas palavras, de suas atitudes, porém isso não abala ao Mestre. Para Ele o importante é a fé de Jairo, a fé daquela mulher, a fé de Pedro, Tiago, João, a minha e a sua fé.

 

No meio da multidão, onde quer que possa estar, Jesus está atento, sente nossa proximidade e manifesta uma disponibilidade de nos curar, de nos reabilitar e nos despertar para a vida. Basta acreditar e tocar em suas vestes, tocar também em seu Corpo e Sangue quando nós o encontramos no Sacramento da Comunhão.

jorge.lorente@miliciadaimaculada.org.br  - 27/junho/2021

 

 

 

(08694) - Palavras de Vida       [368]

 

Décimo terceiro Domingo do Tempo Comum – 27/junho/2021

 

Op-  (08695) –  “Tua Palavra é assim”    Sobe 10” e cai mantendo BG

 

Loc – Bom dia para você que nos acompanha através das emissoras interligadas à Rede Imaculada de Comunicação!

 

Loc – A partir de agora apresentamos: Palavras de Vida!

 

Loc – Vamos juntos refletir e nos alimentar da Palavra de Deus deste domingo, dia do Senhor.

 

Op-  (08695) –  “Tua Palavra é assim”    Sobe 10” e cai mantendo BG

 

LocA liturgia do 13º Domingo do Tempo Comum nos convida a celebrar a vida, vencedora da morte. Vamos celebrar, acima de tudo, um Deus apaixonado pela vida. Portanto, nas celebrações deste domingo, vamos enxergar a vida em todas as formas que Deus nos apresenta: na beleza das flores, na presença amiga, nos gestos e atitudes com os irmãos que queremos trazer para a vida, pois, como diz a primeira leitura de hoje, Deus não se alegra com a perdição de seus filhos e filhas. Um Deus que não quer perder nenhuma de suas criaturas.

 

LocVejamos as leituras de hoje:

 

1ª leitura - Sb 1, 13-15; 2,23-24

 

A primeira leitura é tirada do Livro da Sabedoria. Este Livro foi composto um pouco antes da vinda de Jesus. A sua doutrina é mais serena que a dos livros mais antigos, em particular quando apresenta o rosto de Deus. Fala de um Deus que se entristece ao perder uma só das suas criaturas, um Deus que ama intensamente e gratuitamente. O livro da Sabedoria vem contradizer ideias antigas, muito divulgadas entre as pessoas da época e, infelizmente, ainda nos dias de hoje, entre alguns que se autodenominam cristãos e colocam medo em seus fiéis, para obter lucros em cima de suas fraquezas. Estes ainda pregam que é do agrado de Deus a morte do homem ou da mulher. Dizem que Deus fica feliz ao ver um pecador sendo castigado e, até mesmo morto na câmara de gás, para pagar o crime cometido. Nosso Deus é o Deus da vida. A morte vem de outro, vem do maligno, pois não foi Deus quem fez a morte. Pelo contrário, Ele cria a vida e dá vida para toda a humanidade, criada à sua imagem. Deus restaura a vida quando ela corre o risco de se apagar. Deus dá a vida quando a morte, aparentemente, é a vencedora, como veremos no Evangelho deste domingo, segundo o qual, Jesus devolve a vida à filha de Jairo, o chefe da sinagoga.

 

Op - (01021) –  “A verdade vos libertará” 

 

Salmo 29 (30)

 

O salmo 29 é uma oração de agradecimento pela libertação de um perigo de morte. Gravemente enfermo, o salmista experimenta o auxílio de Deus para libertá-lo da morte. O agradecimento é feito em público, e a comunidade é convidada a participar. A alegria da cura da doença faz o autor do salmo experimentar o amor de Deus e contar para a comunidade a sua experiência. Aparentemente, ele era uma pessoa de alta posição social que, diante da doença, ficou completamente abalada e acabou descobrindo que o sentido da vida é louvar a Deus, proclamando e vivendo o seu projeto, que é liberdade e vida. Vejamos um pequeno trecho deste salmo: “Senhor tiraste do túmulo a minha vida, fizeste-me reviver dentre os que baixam à cova”. “Fizeste-me reviver”, diz o salmista. Em concordância com as leituras de hoje, este salmo exprime a experiência de um Deus Vivo que quer levar vida a todos os seus fiéis seguidores.

 

Op - (1038) –  “Faço novas todas as coisas” 

 

 

2ª leitura  2 Cor 8, 7.9.13-15

 

A segunda leitura é tirada da segunda Carta de São Paulo aos Coríntios. Nesta sua carta, Paulo sugere que os membros da comunidade de coríntios, pensem mais seriamente sobre a partilha. As primeiras comunidades cristãs praticaram a ajuda mútua e a partilha, não apenas entre os seus membros, mas também entre outras comunidades. O apóstolo Paulo tinha organizado uma coleta junto às comunidades que tinha fundado na Ásia Menor, na Macedônia e na Grécia, em favor dos irmãos de Jerusalém que estavam em dificuldades. Esta iniciativa correspondia às orientações da jovem Igreja que nascia. Paulo justifica esta ação de partilha pela generosidade de Cristo. A generosidade é modelo para os cristãos de coríntios, pois eles próprios já se beneficiaram dela. Toda essa preocupação pela coleta em favor dos necessitados da comunidade de Jerusalém demonstra que, desde o início, o gesto concreto fazia parte do testemunho cristão. A partilha e a solidariedade em favor dos mais pobres não se manifestavam somente na própria comunidade, mas era sinal de unidade entre todas as diversas comunidades. Esse intercâmbio, essa unidade entre comunidades distantes fisicamente, era um testemunho extraordinário de vivência e obediência ao Evangelho de Cristo. Portanto, o segredo da verdadeira unidade está na partilha. Por isso, Paulo conclui sua carta com estas palavras:Ao que muito colheu, não sobrou; e ao que pouco colheu, não faltou”.

 

 

Op - (01667) –  “Deus seja louvado no pão partilhado” 

 

 

Evangelho Mc 5, 21-43

 

 O Evangelho de hoje, segundo Marcos, capítulo 5, versículos de 21 ao 43, relata dois episódios que assinalam a defesa da vida: Jesus cura, Jesus levanta, e torna livres todas as pessoas. Jesus devolve-lhes a dignidade e a capacidade para viver plenamente. Neste Evangelho, nos deparamos com duas distintas situações: Jairo, um dos chefes de sinagoga, cai de joelhos e suplica a Jesus para curar a sua filha. A seguir, uma mulher que, atingida por hemorragias não diz nada, mas contenta-se em tocar as vestes de Jesus, sem dúvida porque se considera impura. Isto basta Àquele que veio para levantar, curar, salvar a humanidade ferida. As reações dos que acompanham Jesus são diversas. Muitos riem de Jesus. Só a fé solicita um sinal de Jesus, a fé de Jairo, a fé dessa mulher, a fé de Pedro, de Tiago e de João. E esta fé faz Jesus agir e transforma os beneficiários: a mulher é curada, a jovem levanta-se, e as testemunhas ficam abaladas. Jesus prega o Reino de Deus, um Reino que é vida, esperança, justiça e paz. Jesus percorre o país para anunciar que o amor, a justiça e a paz, podem e devem estar presentes no nosso dia a dia. Jesus não se limita a falar, Ele fala e age. A sua fama espalha-se, porque uma força brota dele, é a força da ressurreição, o Espírito de vida. “Fique curada!” – diz Jesus utilizando o verbo no imperativo. Isso demonstra o afeto de Jesus para com esta mulher, restaurada agora na sua dignidade, restabelecida na sociedade que excluía o seu mal. Este “fique curada” aparece também como uma constatação: é a sua fé que a salvou, e Jesus alegra-Se por isso. A cura é consequência da fé, que é sempre fonte de vida e de felicidade. “Levanta-te!” – disse Jesus à jovem filha do chefe da sinagoga, que estava morta. Este segundo imperativo do Evangelho deste dia é dinâmico e traduz perfeitamente este louco desejo de Deus em ver todos seus filhos e filhas vivos. A filha de Jairo estava “Adormecida”, no “sono da morte”; um estado do qual Deus quer nos fazer sair, um estado do qual Jesus nos salva. “Eu te ordeno: levanta-te”. A palavra evoca a ressurreição, o novo surgir da vida, o amor divino que nos coloca de pé. Jesus pede ao pai da jovem apenas uma coisa: “basta que tenhas fé”. Esse mesmo recado, Ele envia para cada um de nós... “Tudo o que pedires, eu te darei, basta que tenhas fé!”

 

Op - (01037) –  “Obrigado meu Deus” 

 

 

Loc – Com os trabalhos técnicos de ..................... e apresentação de Jorge Lorente, nós encerramos a nossa meditação da Palavra de Deus. Obrigado por seu carinho e audiência. Palavras de Vida volta no próximo domingo neste mesmo horário. Continue conosco, em instantes estaremos rezando com você através das canções que falam de fé, amor e fraternidade. Deus abençoe seu lar e sua semana. Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo e salve Maria Imaculada!

 

 

 

 

 

 

 

Um comentário:

  1. Vamos sim está em orações José Salviano.
    Eu, Jair Ferreira da Cidade de Cruz das Almas, na Bahia da Diocese Nossa Senhora do Bom Sucesso, leio e reflito sobre as leituras diária dessa equipe(José Salviano, Helena Serpa, Olívia Coutinho, Dehoniamos, Jorge Lorente, Vera Lúcia, Maria de Lourdes Cury Macedo) colocando em prática no meu dia-dia, obrigado a todos que doaram um pouco do seu tempo para evangelizar, catequizar e edificar o reino de Deus, que o Senhor Jesus Cristo e Nossa Mãe Maria Santíssima continue iluminando a todos. Abraços fraternos.

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