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terça-feira, 8 de junho de 2021

11o Domingo do Tempo Comum-Jorge Lorente

 

Evangelhos Dominicais Comentados

13/junho/2021   -  11o Domingo do Tempo Comum

Evangelho: (Mc 4, 26-34)

 

Jesus dizia: “O reino de Deus é como um homem que joga a semente na terra. Quer ele durma ou vigie, de dia ou de noite, a semente germina e cresce sem que ele saiba como. É por si mesma que a terra dá fruto, primeiro vêm as folhas, depois a espiga, em seguida o grão que enche a espiga. Quando o trigo está maduro, mete-lhe logo a foicinha, pois é tempo da colheita”. Dizia ainda: “Com que vamos comparar o reino de Deus, ou em que parábola vamos representá-lo? É como o grão de mostarda que, na semeadura, é a menor de todas as sementes da terra. Mas, depois de semeado, cresce e se torna maior do que todas as hortaliças. Estende ramos tão grandes que os passarinhos podem abrigar-se à sua sombra”.

 COMENTÁRIO

 Hoje, mais uma vez, encontramos Jesus ensinando através de parábolas. Neste Evangelho, Jesus compara o Reino de Deus com a semente que cresce sem que se perceba. Fala da pequenina semente de mostarda, que ao germinar se transforma numa árvore enorme, capaz de acolher muitos pássaros em seus galhos.

 

Um antigo ditado diz que a parábola é como o fino pavio de uma vela: aparentemente não tem nenhum valor, mas, por mais fraca que seja a sua luz, ela nos ajuda a descobrir um tesouro. Jesus sabia muito bem como adaptar seus ensinamentos através das parábolas. Sua linguagem inculturada era de fácil entendimento.

 

As palavras de Jesus eram facilmente assimiladas, até mesmo pelo mais humilde dos ouvintes. A grande preocupação de Jesus era a de fazer-se entender. Conseguiu atingir seu objetivo, pois sua linguagem era o próprio dia a dia daquelas pessoas. Eram agricultores, moradores da área rural, habituados ao plantio. As palavras de Jesus moldavam-se ao quotidiano daquele povo.

 

Precisamos imitar este exemplo de Jesus. O evangelizador tem que ter extrema preocupação com seu ouvinte. Precisa conhecer profundamente seu interlocutor. Saber dos seus gostos, seus costumes, seu modo de se expressar, para então, falar e ser entendido. Caso contrário, jamais vai despertar entusiasmo, jamais se fará entender. 

  

Ao comparar as sementes que o homem joga na terra, que germinam, crescem e se transformam em enormes árvores, sem que o agricultor saiba como tudo isso acontece, Jesus quer mostrar que o Reino de Deus tem seu ritmo próprio de desenvolvimento, independente da preocupação humana.

 

Por tudo isso, não importa como irão se desenvolver as sementes que plantarmos. Nossa preocupação deve estar dirigida para o plantio. Semear é a parte que compete a nós. Nosso trabalho se resume em arar, remexer, afofar os corações ressecados e empedrados. Uma vez plantada, lá no íntimo, a palavra do Reino se desenvolve e frutifica de maneira misteriosa e silenciosa.

 

Resumindo: preparar terrenos é a parte mais difícil da nossa tarefa diária. O processo exige conhecimento e um cuidado todo especial com o local do plantio. Já sabemos que o solo não pode estar duro e empedrado. O segredo é eliminar toda acidez e adubar com muita oração. Seguindo rigorosamente estas instruções, um dia veremos os frutos.

 

Os resultados virão no tempo certo. Lentamente a semente germina e transforma o terreno e a paisagem. Primeiro vêm as verdes folhas da esperança. Em seguida aparecem as primeiras espigas que irão abrigar os milhares de grãos da certeza. Quando estiverem maduras, é hora da colheita, é hora de levar à mesa os frutos.

 

E aí você, incansável evangelizador, sentirá uma enorme alegria por ver as maravilhas de Deus presentes na vida de milhares de irmãos, graças ao seu empenho. O brilho de felicidade de seus olhos e a sensação de missão cumprida será a sua maior recompensa.

 

jorge.lorente@miliciadaimaculada.org.br  - 13/junho/2021

 

(08694) - Palavras de Vida       [366]

 

Décimo Primeiro Domingo do Tempo Comum - 13/junho/2021

 

Op-  (08695) –  “Tua Palavra é assim”    Sobe 10” e cai mantendo BG

 

Loc – Bom dia para você que nos acompanha através das emissoras interligadas à Rede Imaculada de Comunicação!

 

Loc – A partir de agora apresentamos: Palavras de Vida!

 

Loc – Vamos juntos refletir e nos alimentar da Palavra de Deus deste domingo, dia do Senhor.

 

Op-  (08695) –  “Tua Palavra é assim”    Sobe 10” e cai mantendo BG

 

LocA liturgia do Décimo Primeiro Domingo do Tempo Comum nos motiva a acreditar no amor infinito de Deus e a olhar para a vida e para o mundo com confiança e esperança. Deus, fiel ao seu plano de salvação, continua hoje, como sempre, conduzindo a história humana para uma meta de vida plena e de felicidade sem fim.

 

Vejamos as leituras de hoje:

 

 

Primeira leitura  Ez 17, 22-24

 

Na primeira leitura, o profeta Ezequiel assegura ao Povo de Deus, exilado na Babilônia, que Deus não esqueceu a Aliança, nem as promessas que fez no passado. Apesar das angústias, dos desastres e das crises que fazem a história, Israel deve continuar a confiar nesse Deus que é fiel e que não desistirá nunca de oferecer ao seu Povo um futuro de tranquilidade, de justiça e de paz. A mensagem de Ezequiel é dirigida aos exilados para que não alimentem ilusões e não se deixem levar pelas jogadas políticas dos egípcios e de seus aliados que prometem liberdade, mas que, pelo contrário, os conduzirá a uma nova catástrofe. O texto realça a presença paterna de Deus na história da humanidade. Um Deus que tem um projeto de salvação e conduz sempre a caminhada dos homens de acordo com o seu plano. O poder orgulhoso e autoritário dos impérios humanos nada pode contra esse Deus que é o Senhor da história e que, com paciência e, com muito amor, vai concretizando o seu projeto de salvação. Além disso, Ezequiel assegura aos exilados a fidelidade de Deus a tudo aquilo que Ele prometeu. Mesmo afogado na angústia e no sofrimento, mesmo mergulhado num horizonte de desespero, Israel tem que aprender a confiar nesse Deus que é sempre fiel às suas promessas e aos compromissos que assumiu na Aliança que fez com seu povo. É preciso acreditar que tudo pode cair, ruir e desmoronar, tudo pode falhar, porém Deus não falha jamais.

 

Op - (01436) –  “Recado de Deus” 

 

 

Salmo 91 (92)

 

O salmo 91 é uma oração de agradecimento, celebrando os atos de Deus. O salmista ressalta que o grande sentido da vida humana está em reconhecer e anunciar o amor e fidelidade de Deus. Amor paterno revelado em suas obras, que testemunham o compromisso de Deus com os pobres e os fracos. Quem não compreende isso, desconhece o sentido da vida e da história. Os injustos parecem triunfar, mas o Senhor da história é Deus. Ele se alia aos justos no grande conflito que estes devem continuamente enfrentar. Aliados ao Senhor, os justos são persistentes e cheios de vida, para anunciarem, na história, que Deus é honesto e não compactua com a injustiça.

 

Op - (01825) –  “Ide pelo mundo” 

 

 

Segunda leitura  2 Cor 5, 6-10

 

A segunda leitura, tirada da segunda Carta de São Paulo aos Coríntios nos recorda que a vida transitória nesta terra, deve ser vivida como uma peregrinação ao encontro de Deus, ao encontro da verdadeira vida, a vida definitiva. O cristão deve estar consciente de que o Reino de Deus, do qual fala o Evangelho de hoje, embora já presente na nossa atual caminhada pela história, só atingirá a sua plenitude no final dos tempos, quando todos os homens e mulheres se sentarem à mesa de Deus e receberem de Dele a vida que não acaba. É para essa realidade que devemos voltar nossas mentes, é essa a visão que deve animar a nossa caminhada. Esta vida terrena, passageira e mortal é, para Paulo, um exílio longe do Senhor. Esse tempo de exílio neste mundo se caracteriza por um conhecimento parcial de Deus: é o chamado tempo da fé. Paulo, assim como todo o verdadeiro cristão, anseia pelo tempo da visão, isto é, pelo tempo do encontro face a face com Deus. Então, a vida difícil e transitória, marcada pelas dores e sofrimentos, dará lugar a uma vida gloriosa e indestrutível. Uma leitura simplista destes versículos poderia transmitir a ideia de que Paulo negligencia a vida terrena; contudo, essa ideia não é verdadeira. Para Paulo, a perspectiva dessa outra vida nova, plena e eterna, não significa fugir das responsabilidades que temos, como cristãos, enquanto caminhamos neste mundo finito e transitório. Ao cristão compete, enquanto habita este corpo mortal, viver de acordo com as exigências de Deus, caminhar à luz da fé, assumir as suas responsabilidades enquanto discípulo comprometido com Cristo e com o seu Reino. A perspectiva dessa vida plena que nos espera para além desta terra deve estar permanentemente no horizonte do cristão que caminha pela história. O objetivo de Paulo não é apresentar uma doutrina perfeitamente definida; mas é, sobretudo, lembrar aos cristãos a sua condição de peregrinos, lembrar que não temos uma morada permanente nesta terra: o destino final de cada homem ou mulher é o encontro com o Senhor, na vida plena e definitiva.

 

Op - (04817) –  “O caminho é Jesus” 

 

 

Evangelho Mc 4, 26-34

 

O Evangelho de Marcos, capítulo 4, versículos de 26 ao 34, apresenta uma catequese sobre o Reino de Deus, fala da realidade nova que Jesus veio anunciar e propor. Trata-se de um projeto que, avaliado à luz da lógica humana, pode parecer condenado ao fracasso, no entanto, ele encerra em si o dinamismo de Deus e acabará por chegar a todo o mundo e a todos os corações. Sem alarde, sem pressa, sem publicidade, a semente lançada por Jesus fará com que esta realidade velha que conhecemos vá, aos poucos, dando lugar ao novo céu e à nova terra que Deus quer oferecer a todos. Este Evangelho garante que Deus tem um projeto destinado a oferecer vida e salvação, para toda a humanidade. Vendo a realidade atual de nosso país, com tanta corrupção e falcatruas, pode parecer que a nossa história caminha entregue ao acaso ou aos caprichos dos líderes; pode parecer que a história humana entrou em declínio e que, no final do caminho, nos espera o abismo; mas é Deus quem conduz a história, quem lhe imprime o seu dinamismo, que está presente em todos os passos do nosso caminho. Deus caminha conosco e, certamente, nos leva pela mão ao encontro de um final feliz. Num tempo histórico como o nosso, marcado por insegurança, por crises e graves inquietações, este é um dos testemunhos mais importantes que podemos, como cristãos, oferecer aos nossos irmãos escravizados pelo desespero e pelo medo. O projeto de salvação que Deus tem para a humanidade se revela no anúncio do Reino, feito por Jesus de Nazaré. Nas suas palavras, nos seus gestos, Jesus propôs um caminho novo, uma nova realidade; lançou a semente da transformação dos corações e das mentes, de forma a que a vida dos homens e das sociedades se construa de acordo com os esquemas de Deus. A semente não foi lançada em vão: está entre nós e cresce por ação do Espírito Santo. Resta-nos acolher essa semente e deixar que Deus realize a sua ação. Resta-nos também, como discípulos de Jesus, continuar lançando a semente do Reino, a fim de que ela encontre lugar, e possa germinar, florescer e produzir frutos no coração de cada homem e de cada mulher.

 

Op - (04749) –  “Semente nas mãos do Senhor”

 

Loc – Com os trabalhos técnicos de ..................... e apresentação de Jorge Lorente, nós encerramos a nossa meditação da Palavra de Deus. Obrigado por seu carinho e audiência. Palavras de Vida volta no próximo domingo neste mesmo horário. Continue conosco, em instantes estaremos rezando com você através das canções que falam de fé, amor e fraternidade. Deus abençoe seu lar e sua semana. Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo e salve Maria Imaculada!

 

 

Um comentário:

  1. Eu, Jair Ferreira da Cidade de Cruz das Almas, na Bahia da Diocese Nossa Senhora do Bom Sucesso, leio e reflito sobre as leituras diária dessa equipe(José Salviano, Helena Serpa, Olívia Coutinho, Dehoniamos, Jorge Lorente, Vera Lúcia, Maria de Lourdes Cury Macedo) colocando em prática no meu dia-dia, obrigado a todos que doaram um pouco do seu tempo para evangelizar, catequizar e edificar o reino de Deus, que o Senhor Jesus Cristo e Nossa Mãe Maria Santíssima continue iluminando a todos. Abraços fraternos.

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