SEGUNDA
– 4 de
Setembro - Evangelho
- Lc 4,16-30
Bom
dia!
Será
que nosso mundo tem solução? Será que as coisas que vemos e presenciamos são
irreversíveis nos sobrando apenas conformar-se? Será que a minha mudança, única
e pessoal, muda em alguma coisa o contexto da vida?
Sei
lá o que responder, pois existem muito mais gente já conformada do que os que
realmente tomam uma atitude diferente. Notemos Jesus nesse evangelho, ele não
nega seu trono e a que foi chamado a fazer. Muito mais que um ato corajoso, o
Senhor sela, por definitivo, sua sentença: Ele seria para sempre alvo dos não
querem o bem.
Ao
nos por em pé e a encarar o mundo, declaramos publicamente que pelo menos somos
diferentes do regime imposto, ou seja, rompemos paradigmas sociais. Se não
acreditasse ainda nisso então Chico Mendes, Dorothy Stang, entre outros tantos
mártires da modernidade morreram em vão.
Mudar
o mundo pode sim acontecer com a iniciativa de apenas uma pessoa. Preciso (aqui
cabe bem o verbo na primeira pessoa) acreditar nisso. Ser o agente da mudança;
não temer as perseguições. Ninguém vai sair por ai como homem-bomba ou caçando
os que não de sua religião como fazem os extremistas de várias denominações
religiosas, o que precisamos de fato são homens e mulheres de fé que tenham
coragem de também se levantar e assumir os seus postos.
O
que preciso fazer? Mudar de atitude!
“(…)
Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso
espírito, para que possa discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que
lhe agrada e o que é perfeito”. (Romanos 12, 2)
Mudar
é converte-se. Converter é mudar de direção, tomar outro caminho e não ficar em
cima do muro. Se vai fazer algo, faça bem feito, faça o melhor possível,
mobilize gente, ajude-as a levantar. Nosso país poderia ser ainda melhor se os
cristãos fossem cristãos de verdade e não como aqueles do evangelho de hoje que
buscam apenas a ajuda do Senhor e não ajudá—lo. “(…) Nós sabemos de tudo o que
você fez em Cafarnaum; faça as mesmas coisas aqui, na sua própria cidade”.
Se
a religião virou um negócio é porque permitimos. Quando digo que “permitimos”,
pois alimentamos os falsos pastores. Um carro novo, pagar uma grande dívida,
curar uma doença,… Deus continua agindo, mas o que fizemos Dele? Um
funcionário? Que adianta ser cristão e não descer da árvore como Zaqueu?
Um
questionamento: Na sua comunidade tem pastoral da família? Tem alguma ação
social como cortar cabelos, cursos profissionalizantes, orientação vocacional,
um cursinho pré-vestibular ou aulas de reforço escolar? Ou seu centro
catequético ainda é um elefante branco por falta de trabalhadores para a messe?
Nesse
momento que antevêem eleições (um pouco mais que um mês) o que tem de cristão
que voltou para a igreja para dizer que vai apoiar as mudanças que serão
necessárias e bla, blá, blá… Como diria Dom Dimas em uma entrevista certa vez
publicada pela Folha de São Paulo
“(…)
Dom Dimas Lara Barbosa, afirmou ainda que o fato de um candidato se afirmar
como católico não necessariamente implica na defesa de sua candidatura…; é
preciso ponderar as diversas propostas e estabelecer um critério que, afinal de
contas, seja razoável na consciência do próprio eleitor’,disse”.
Precisamos
de políticos sérios e comprometidos, mas também precisamos de operários que
sejam sérios com seus chamados e seus carismas.
Eu
ainda acredito que as pedras falarão!
Um
imenso abraço fraterno.
Eu todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo, Jair Ferreira.
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