25/08/2017 - 6ª. feira XX
semana do tempo comum – Rute 1, 1.3-6.14-16.22 – “a recompensa sempre vem com
uma medida dobrada”
Esta leitura nos relata a vida de Rute, uma das mulheres da Bíblia
que é para nós como uma amostra da capacidade que tem o ser humano de ser fiel
e assumir uma aliança que dure eternamente. Apesar das nossas fragilidades e
limitações, nós também, como Rute, possuímos uma força interior que nos ajuda a
perseverar em tudo a que nos propomos realizar. Aparentemente, Noemi, que ficara
viúva, e perdera os dois únicos filhos estaria fadada a viver sozinha, se não
fosse a fidelidade de Rute, uma das suas noras. Legitimamente, Rute não
teria a obrigação de acompanhar a sua sogra no retorno a uma terra que nem
era a dela, para um povo que não era o seu, nem tampouco para o Deus que não
lhe era conhecido. Ela estava desobrigada de qualquer vínculo com o seu
passado. Estava livre! No entanto, o seu espírito de amizade desinteressada e o
sentimento de amor enraizado na aliança que ela havia consolidado com o seu
marido fez com que tomasse a decisão de seguir adiante para um mundo
desconhecido. Se nós continuássemos hoje a acompanhar a história de Rute
iríamos conhecer o desfecho da sua vida e testemunhar todas as maravilhas que
lhe aconteceram como recompensa pela sua fidelidade. Para nós fica a lição de
que nunca sairemos perdendo nada quando nos propomos a ser fiéis às pessoas com
as quais fazemos aliança. Rute se deixou
ficar livre de todas as conveniências que poderiam impedi-la de seguir o
espírito de solidariedade que a guiou para acompanhar a mãe do seu marido
morto. Ela não pensou nela própria, mas no bem que poderia fazer a outrem.
Quando nos esquecemos de nós mesmas, das nossas conveniências e abdicamos dos
nossos direitos e interesses próprios e nos dispomos a fazer em função do
outro, por amor a uma causa, nós podemos ter a certeza de que a recompensa virá
com uma medida dobrada e o desfecho da nossa vida será consequência da nossa
oferenda. – O que você teria feito na situação de Rute? – Você acha que vale a
pena ser fiel até as últimas consequências? – Você seria capaz de largar tudo
para ser solidária a alguém necessitado?
Salmo 145 – “Bendize, ó minha alma, ao Senhor”!
Há dentro da nossa alma um apelo que nos põe naturalmente
dependentes do auxílio de Deus, nosso Criador. Mesmo que nem O conheçamos nem O
enxerguemos, nós inconscientemente esperamos o Seu auxílio. No entanto, quando
nos conscientizamos de que somos dependentes do Seu Amor e nos voltamos para
Ele começamos a viver o processo de ser feliz. Aí é que conseguimos experimentar
a ação do Deus Salvador. Hora nós somos os cegos, hora somos as viúvas, os
órfãos, mas de alguma forma nós sabemos que contamos com o auxílio do Deus
forte e poderoso. Por isso, o louvor é uma exigência de todo o nosso ser que
clama: “bendize ó minha alma, ao Senhor!”
Evangelho Mateus 22, 34-40 - “o amor supõe inteireza de
pensamentos, palavras e ações!”
Neste Evangelho Jesus nos revela que amar a Deus acima de todas as
coisas e amar ao próximo, como nós nos amamos, é a chave para que possamos
viver toda a Lei e os profetas. Portanto, amar é o nosso chamado e a nossa
vocação! A Lei e os profetas estão contidos na Palavra que Deus deixou para
direcionar a nossa vida rumo à felicidade e nela o significado do amor que Deus
nos propõe é diferente do sentido que naturalmente nós apreendemos no mundo. De
muitas maneiras nós, homens e mulheres, temos vivido “o amor” nos nossos
relacionamentos. As juras e as promessas de hoje são facilmente esquecidas
amanhã. Para que o amor que temos a Deus seja considerado válido é preciso que
ele se manifeste por meio do amor que vivenciamos nas nossas relações com o
nosso próximo e conosco mesmo. Jesus nos recomenda a amar a Deus com o coração,
a alma e o entendimento, a fim de que seja algo encarnado e enraizado em nós e
não somente de fachada e aparência nem de palavras e juras. O coração é o
centro do nosso ser interior, na alma estão os nossos sentimentos e emoções e o
entendimento significa a nossa percepção cognitiva, faculdade de entender de
conceber e de julgar as coisas. Portanto, o amor supõe inteireza de
pensamentos, palavras e ações. Porém, tudo parte do Amor de Deus que é a fonte
que alimenta a nossa capacidade de amar, primeiramente a Ele e ao nosso próximo
na mesma medida em que nos amamos. Partindo daí nós pressupomos que só podemos
amar os nossos irmãos se também amarmos a nós mesmos. Não podemos dar o que não
temos. O amor de Deus é gratuito, está à nossa disposição, consequentemente, se
quisermos ser felizes e construir um mundo mais afortunado precisamos deixar
que o amor seja a primeira regra na nossa vida. – Você ama a si mesmo (a)? –
Você tem cuidado de você? – Como você tem demonstrado que ama a Deus de todo o
coração, alma e entendimento? – Você tem certeza de que é amado (a) por Deus? - Você tem amado ao próximo como a si
mesmo?
Por natureza já somos todos amados por Deus amar o próximo e a nós mesmos como a nós mesmos é uma resposta desse amor que Deus tem por cada um de nós cada dia que amamos alguém que está perto de nós cada dia que estamos acolhendo alguém que está perto de nós que cuidamos de alguém estamos respondendo aquilo que antes de nós amarmos já é amado
ResponderExcluirGosto muito da liturgia comentada um abraço a todos vocês que Deus espírito e mente para que cada dia nós também possamos aprender com vocês
ResponderExcluirDEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado p/ reflexão.
ResponderExcluirSANTA MARIA, Rio Grande do Sul.
Eu todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo, Jair Ferreira.
ResponderExcluirDEUS PAI DE MISERICORDIA PERDAO POR MEUS PECADOS ,IRMAOS E IRMAS QUE A PAZ ESTEJA EM TODOS OS CORAÇOES AMEM
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