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de Janeiro- Quarta - Evangelho - Mc 3,1-6
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
Será
que devemos nos abater e deixar de ir em frente?
A
incoerência… Esse era um dos grandes dilemas enfrentados na missão de Jesus –
vencer a idéia que os fariseus tinham sobre a verdadeira vontade de Deus.
Tinham, talvez por medo, a concepção de um Deus confinado num tabernáculo entre
quatro paredes, mas Jesus deixava claro, desde aquela época, que O Espírito
Santo anda por onde Ele quer.
“(…)
A vivência legalista e proibitiva da religião é uma das maiores manifestações
da dureza de coração que pode acontecer na vida das pessoas. Quando isso
acontece, as pessoas não são capazes de descobrir os valores que devem marcar o
nosso relacionamento entre nós mesmos e entre nós e o próprio Deus, e a
religião acaba por se tornar um mero cumprimento de obrigações e de ritos, numa
verdadeira bruxaria. Esta forma de religião acaba por ter como um dos seus
principais fundamentos a relação de poder, o autoritarismo e a estratificação
social a partir da fé das pessoas. É por isso que as autoridades do tempo de
Jesus procuram descobrir a maneira como haveriam de matá-lo”. (Reflexão
proposta pela CNBB)
Que
chance teria esse homem do evangelho de hoje se não tivesse sido visto por
Jesus? Será que teria acesso ao templo? Mas voltando a concepção que o Espírito
anda por onde quer, quem por acaso encaminhou aquele homem até lá se não o
próprio Espírito?
“(…)
Quem de vós que, tendo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa as noventa e
nove no deserto e vai em busca da que se perdeu, até encontrá-la? E depois de
encontrá-la, a põe nos ombros, cheio de júbilo, e, voltando para casa, reúne os
amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Regozijai-vos comigo, achei a minha ovelha que
se havia perdido”. (Lucas 15, 4-6)
É
sempre um desafio tentar elucidar a vontade desse Espírito que nos move. Deus
se revela nos empurrando, no entanto, de vontade própria, empacamos. Reflitamos
que esse homem de hoje, não teme o chamado e lhe dá a mão.
O
Espírito Santo não permite que aqueles a quem impulsiona desistam a não ser que
queiramos assim. Nenhum de nós foi chamado a desistir de seus sonhos ou dos
planos de Deus, tão pouco a sermos coadjuvantes nas nossas vidas. Deus nos
chama a protagonizar cada dia com todo empenho que ele merece.
Preciso,
a exemplo de tantos outros santos, compreender que nossa luta diária tem um
propósito maior sobre tudo o que acontece. Mas quem age ainda assim? Quem sem
medo ergue a mão ao que parece ilógico? Os filhos de Deus estendem a mão!
“(…)
Pois todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.
Porquanto não recebestes um espírito de escravidão para viverdes ainda no
temor, mas recebestes o espírito de adoção pelo qual clamamos: Aba! Pai! O
Espírito mesmo dá testemunho ao nosso espírito de que somos filhos de Deus. E,
se filhos, também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo,
contanto que soframos com ele, para que também com ele sejamos glorificados.
Tenho para mim que os sofrimentos da presente vida não têm proporção alguma com
a glória futura que nos deve ser manifestada”. (Romanos 8, 14-18)
É
preciso continuar mesmo em meio às adversidades, pois aqueles que se destacam,
aos olhos do Pai, são os mesmos que não se rendem facilmente. Se o que
pretendemos construir é um mundo novo, uma cidade ou um bairro melhor, precisa
começar com uma atitude corajosa que é acreditar.
Quanto
às críticas e perseguições, não nos abalemos com elas O grande mérito dos
céticos e críticos é falar, pois não possuem nada além disso. Infelizmente, boa
parte deles nem outra opinião têm. “(…) O que é permitido fazer nesse dia: o
bem ou o mal? Salvar alguém da morte ou deixar morrer? NINGUÉM RESPONDEU NADA.
Então Jesus olhou zangado e triste para eles porque não queriam entender”.
Estenda
sua mão aos projetos de Deus e continue!
Um
Imenso abraço fraterno!
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