15 de Junho
Evangelho
- Mt 6,1-6.16-18
E essa recompensa nós só a recebemos se fizermos a
vontade do Pai. Se amarmos a Deus na pessoa do irmão, da irmã. Aquele ou aquela
que se fechar em uma religiosidade isolada, consigo mesmo e Deus, está agindo
incorreto, segundo o que nos ensinou Jesus.
Meus irmãos, minhas irmãs. A nossa salvação
depende do nosso modo de nos relacionar com os nossos irmãos. Não podemos
agradar o Pai se maltratarmos, se ignorarmos o nosso irmão. Não vai adiantar
amar a Deus com todas as nossas forças se não amamos ao próximo como a nós
mesmo.
Neste Evangelho Jesus nos avisa que não façamos as
nossas boas obras com a intenção de sermos vistos pelos outros. Não façamos
como os fariseus que tocavam trombetas antes de dar uma esmola a um miserável
em público, só para serem vistos pelos homens e mulheres, que por ali passavam.
Será que hoje a coisa é diferente? Será que não
fazemos doações as casas de caridade, como asilos, creches, e não tocamos
trombetas nas redes sociais para que o público nos considere bons cidadãos e
votem em nós?
O Pai que vê tudo, até os nossos pensamentos, vai
classificar as nossas ofertas, as nossas esmolas como válidas ou inválidas.
Pois PARA DEUS, O QUE MAIS VALE É A NOSSA INTENÇÃO.
Podemos até dar uma grande ajuda a um necessitado.
Mas se a fizermos com o objetivo de sermos bem vistos pelos demais, de nada
valerá.
Ao contrário, podemos até ofender, machucar
alguém. Porém, o que fizemos foi de forma acidental, não tivemos a intenção
premeditada de maltratar o próximo. E, portanto, desse modo, estaremos
perdoados por Deus QUE VÊ TUDO, até os nossos pensamentos mais profundos!
Os fariseus rezavam nas praças, e o faziam em voz
alta para que todos os vissem e ouvissem. Diante disso, Jesus falou que eles já
receberam a sua recompensa, que foi a aprovação dos passantes, das pessoas que
estavam perto deles e ouviam todo aquele barulho que eles faziam, rezando aos
gritos.
Jesus nos recomenda a nos recolher no nosso
quarto, e rezar ao Pai. Sem nos preocuparmos se estamos sendo vistos pelos
homens e pelas mulheres. E assim, Deus ouvirá os nossos pedidos, pois Ele vê
tudo.
Porém, é aqui que mora o perigo. Tem muita gente
que se pega nesse ensinamento do Mestre para se desculpar, pelo fato de não
irem à missa. Dizem eles: Jesus disse
para rezarmos no nosso quarto. Eu quando quero rezar, rezo em casa. Mentira!
Quem fala isso não reza nada!
Em outra ocasião Jesus disse: “Quando mais um de vós estiverem reunidos em
meu nome, EU ESTAREI NO MEIO DELES”. ...”A casa de meu Pai é casa de oração”.
Portanto, é uma grande desculpa esfarrapada, daqueles
que dizem: Não preciso ir à Igreja para rezar. Eu rezo em casa.
Não sejamos como os fariseus. Vamos ajudar os
necessitados, vamos praticar a nossa fé, rezando, comungando, ajoelhando, mas
façamos tudo isso diante de Deus, e sem a intenção de nos mostrar diante das
pessoas como perfeitos. Pois só o Pai é
perfeito. Nós simplesmente tentamos. Ainda bem que tentamos!
Um bom dia. José Salviano.
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