13º Domingo do Tempo
Comum 26/06/2016
1ª Leitura 1º Reis
19,16b.19-21
Salmo 15/16 6 a
"Senhor, vós sois a minha parte de herança e meu cálice"
2ª Leitura Gálatas 5,
1.13-18
Evangelho Lucas 9, 51-62
"Liberdade não é a
gente fazer tudo o que se quer, mas sim aquilo que Deus nos pede..."
O que é que Deus tem nos
pedido de nossa vida? Em um primeiro momento para sermos Cristãos, isso é,
seguidores de Jesus Cristo, seu Filho e nosso irmão, que passando por esta vida
terrena, deixou-nos aberto um caminho, não feito por mãos humanas, para
entrarmos na Vida de Deus porque em Cristo Deus já entrou em nossa vida.
As vêzes confundimos
dezenas de escravidões, que há em nossa vida, com a tal da Liberdade, que neste
caso é Liberalidade, principalmente na impetuosidade de jovens e adolescentes.
"Faço desta vida o que quero, por isso sou livre..." Essa falsa
liberdade, que a cultura relativista da pós modernidade tanto apregoa, arrasta
os homens para o egoísmo e a morte e destruição, porque não respeita a
Liberdade do outro.
Em Cristo fomos libertos,
mas para isso Ele se fez escravo, fazendo totalmente a Vontade do Pai,
realizando a Obra da Salvação inaugurando um tempo novo onde, só pode ser livre
quem ama, e só pode amar, quem é livre. Quem ama assim como Cristo nos amou,
nunca deixa de cumprir todas as suas obrigações, mas dá a elas um novo sentido,
fazendo-as simplesmente por Amor.
É isso que Jesus quiz
dizer quando afirmou que "não veio para destruir a Lei, mas para lhe dar
um sono significado". Quando nossas obrigações, são simplesmente e somente
obrigações, nos igualamos a essas pessoas que Jesus convidou pelo caminho,
quando ia para Jerusalém, para entregar-se por amor.
É melhor cumprir somente
nossas obrigações, inclusive as religiosas, do que ceder as exigências do Amor
da Totalidade, que sempre por amor, vai até as últimas consequências, como
Jesus que Sacramentou esse Amor na cruz do calvário. ..(Diácono José da Cruz
Paróquia Nossa Senhora Consolata - Votorantim SP - E-mail
jotacruz@gmail.com.br)
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