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segunda-feira, 11 de abril de 2016

“Eu sou o pão da vida” (Côn. Celso)


Eu sou o pão da vida
(Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2016’, Paulinas.)


3ª Semana da Páscoa – 13 de abril de 2016
Evangelho: Jo 6,35-40
 (Branco – Ofício do Dia)


Há um caminho a ser percorrido em busca desse Pão. Quem o busca vai até Cristo, desloca-se, sai à procura.

“Levanta-te, minha amada, formosa minha, vem a mim”, assim ressoa o canto de amor no Livro dos Cânticos. Meu amado é meu e eu sou dele. Esta é a experiência interior de Santa Teresa d’Ávila na glosa que faz: Já toda me dei a ti, e de tal sorte hei mudado, que o Amado é para mim e eu sou para o meu Amado. Ele não lança fora quem dele se aproxima.

No Sermão do Pão há um chamado para a união mística, que a espiritualidade hebraica chama de “colagem”, da qual resulta o ânimo estável e no qual se pode ligar o pensamento a Deus, sem que se perceba até mesmo a picada dos insultos. A união íntima e a conformidade das vontades faz com que já não seja eu quem vive e eu me perca em Deus.

O coração irrequieto repousa em Deus. “Já não quero outro amor, a meu Deus já me hei dado, que o Amado é para mim e eu sou para o meu Amado.” O povo de Deus é convidado a amar o Senhor Deus, a andar em todos os seus caminhos e a “aderir” a ele, dizem as Escrituras. Esta adesão é a colagem feita aqui nesta terra e não desfeita na passagem para o mundo futuro.





Santo do Dia / Comemoração (São Martinho I):


O Papa Martinho I enfrentou o poder imperial de sua época e por isso foi submetido a grandes humilhações e também a degradantes torturas.

Martinho nasceu em Todi, na Toscana, e era padre em Roma quando morreu o Papa Teodoro.

Imediatamente Martinho foi eleito para sucedê-lo e passou a dirigir a Igreja com a mão forte da disciplina que o período exigia. 

O imperador Constante II defendia as teses hereges dos monotelistas, que negavam a condição humana de Cristo. Para defender a fé católica, que reconhece Jesus Cristo como homem e Deus, o Papa Martinho I convocou um Concílio, um dos maiores da história da Igreja, na basílica de São João de Latrão, para o qual foram convidados todos os bispos do Ocidente. Ali foram condenadas definitivamente todas as teses monotelistas, o que provocou a ira mortal do imperador Constante II.

O imperador ordenou a prisão do Papa Marinho I, mas o comandante da guarda resolveu ir além e planejou matar Martinho. Armou um plano com seu escudeiro, que entrou no local de uma missa em que o próprio Papa daria a Santa Comunhão aos fiéis. Na hora de receber a hóstia, o assassino sacou de seu punhal, mas ficou cego no mesmo instante e fugiu apavorado.

O imperador Constante II não desistiu da prisão do Papa Martinho I, pedindo a sua transferência para que o julgamento se desse em Bósforo. A viagem tornou-se um verdadeiro suplício que durou quinze meses e acabou com a saúde do Papa. Mesmo assim, ao chegar à cidade ficou exposto desnudo sobre um leito no meio da rua, para ser insultado pela população. Depois foi jogado em um fétido e podre calabouço, sem as mínimas condições de higiene e alimentação.

Entristecido pelo abandono de todos, Martinho repetia: "Surpreende-me a falta de compreensão e de compaixão de todos os que antes me pertenciam e de meus amigos e parentes, os quais se esqueceram de mim de um modo completo”. 


O Papa Martinho I foi condenado ao exílio na Criméia, sul da Rússia. Ele acabou morrendo de fome quatro meses depois. Foi o último Papa a ser martirizado.  

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR


 REFLEXÃO 

Quanto sofrimento suporta o coração humano? Ouvindo a história de São Martinho, nós nos deparamos com um força misteriosa que sustenta a vida humana mesmo diante dos mais horríveis sofrimentos. Essa força, para nós que cremos, é a presença da Trindade santa em nossas vidas. Peçamos então ao Bom Deus do Céu que nos conceda a graça do Espírito para suportar todos os sofrimentos da vida, sempre unidos ao Cristo.

ORAÇÃO

Deus pai de Bondade, que concede aos homens e as mulheres a força necessária para enfrentar as dificuldades do cotidiano, dai-nos, pela intercessão de São Martinho, a confiança absoluta na vossa presença ao nosso lado. Por Cristo nosso Senhor. Amém!


São Martinho I, rogai por nós.



Enviado por: Ademilson Moura – Paróquia Santo Antônio – Pirassununga-SP.


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