Segunda-feira 17.11.12
Lucas 18,35-43
A
leitura nos sugere não ser aquele homem um “cego de nascença”, mas alguém que
havia perdido a visão e não conseguia mais enxergar. E, apesar de não ver
estava atento ao que se passava ao seu redor quando a multidão que acompanhava
Jesus passava por ele. Somos esse cego de Jericó quando nos perdemos de Deus,
nos afastamos da vivência da Sua Lei, estamos mergulhados na escuridão do mundo
e, por isso, não mais enxergamos nem vislumbramos as coisas como antigamente.
No entanto, porém, poderemos ter a nossa visão restaurada se estivermos atentos
, à passagem do Senhor. O cego de Jericó não via, mas ouvia e podia falar, por
isso gritou apesar das pessoas mandarem-no calar-se: “Jesus, filho de Davi, tem
piedade de mim!” Por causa da sua persistência e determinação, que são atitudes
de fé, Jesus o curou da sua cegueira.
Quando tomamos consciência de que estamos
equivocados e que precisamos de
conserto, nós também não podemos nos acomodar na “beira do caminho”. Para que
sejamos curados da nossa cegueira momentânea ou do nosso entendimento deturpado
precisamos também parar a fim de perceber a passagem de Jesus e gritar como o
cego de Jericó fez: “Jesus, estamos aqui, precisamos te ver, precisamos te
servir, cura a nossa falta de entendimento, converte o nosso coração”. O Senhor
vai querer saber de nós o que desejamos que Ele nos faça. “Que queres que eu
faça por ti?” A nossa resposta consciente determinará o grau da nossa fé no
poder curador de Jesus. Não percamos a oportunidade, Jesus Cristo está passando
por aqui, Ele está no meio de nós e traz a bênção que curará a nossa cegueira e
renovará a nossa percepção das coisas do alto. Reflita – Você ainda está
esperando Jesus passar ou já percebe que Ele está perto e quer tirar todas as
suas dúvidas? – Qual é a sua cegueira: o que você ainda não está entendendo? –
O que precisa acontecer para que você saia do comodismo? – Você tem medo de que
as pessoas o mandem calar-se ou tem coragem de gritar por Jesus mesmo que chame
a atenção de todos?
Amém
Abraço carinhoso
– Maria Regina
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