22 - Segunda - Evangelho - Lc 1,26-38
Antigamente, anterior ao concilio vaticano II, ela era venerada
como Nossa Senhora da Vitória, em virtude de ter sido creditado a ela os
méritos de uma grande vitória em uma batalha, que acontecia SIMULTANEAMENTE em
que os fieis faziam a procissão do rosário. A ela ainda é atribuída a concepção
de vitória sobre os problemas, pois vê-se nela a mulher destemida que aceita
sem medo encarar das situações adversas.
De que temos medo? Que batalhas precisam ser vencidas?
Fisiologicamente nosso corpo responde aos medos com uma descarga de
adrenalina na corrente sanguínea. Ela ( a adrenalina) gera em nós respostas
físicas como o “suor frio”, a dilatação das pupilas e principalmente a resposta
de fuga. Essa resposta é diferente em cada um de nós. Em alguns, a adrenalina
gera a idéia convicta de correr ou fugir do agressor a outros a resposta é a
posição estática, ou seja, nada consegue fazer.
Um exemplo: Ao vermos nosso filho quase caindo do berço, da cama ou
do sofá, alguns ainda conseguem ter a reação de correr e alcançar antes que o
fato que se consuma, porém outros não conseguem nada fazer a não ser gritar e
por as mãos a cabeça…
Esse exemplo é muito comum em casa, mas existem outros exemplos que
poderiam se simplificar num questionamento: Como eu respondo aos medos e as
tempestades? CORRO OU ENFRENTO?
Problemas não devem ser encarados como uma disputa de carros num
racha – onde o que chegar à frente ganha – NÃO É BEM ASSIM. Quando encaro
medos e problemas como racha não observo as pessoas, tão pouco ligo para elas,
pois quero sair vencedor. Essa é a forma mais comum de vermos as pessoas
responder: resolvo meu problema e bananas para os outros.
Antes de encarar o medo (ou problema) devo mudar a forma como
respondo a ele. A resposta ao meu problema não pode ferir quem esta ao meu
redor, mas também não pode limitar na vontade do outro. Como assim? A mulher
que apanha em casa covardemente não pode ficar com “dó” de denunciar seu
agressor. Por mais que queira bem ao seu amado, cessando as alternativas de
dialogo, querer bem é preservar-se da agressão. A fisiologia humana parece
conspirar contra nossa vontade de se defrontar com o agressor, que denota que
precisamos treinar mais para termos a melhor resposta ao estimulo.
Treinar mais não é viver agora a procurar encrenca, ok?
Alguém fala, retruco! Brigam comigo, imediatamente respondo! Isso
não é treino, é intempestividade.
Maria, hoje, é relembrada pela forma que respondeu aos seus medos.
Ela bem sabia que ter um filho sem um marido poderia lhe ocorrer. Engraçado,
ela nem correu e tão pouco ficou estática como a pessoa que levou um grande
susto, Maria respondeu e melhor que isso, deu a melhor resposta. “(…) Eu sou
uma serva de Deus; que aconteça comigo o que o senhor acabou de me dizer! “.
Realmente, Maria deu a melhor resposta, pois treinava muito o “sim”
a Deus, sendo assim, não teve medo. Maria era como o jovem que estuda e
enfrenta o vestibular com naturalidade; ou como um cirurgião diante às
dificuldades e complicações de uma cirurgia delicada; ou como uma mãe ou pai
que pula na frente de um carro pra salvar a vida do filho (…); ela responde
como muitos de nós responderíamos ao vermos algo que queremos muito. Ela
sonhava com o reino de Deus e tinha um propósito em toda sua criação
“(…).Eis as ordenações, as leis e os preceitos que o Senhor, vosso
Deus, me ordenou ensinar-vos, a fim de que os pratiqueis na terra aonde ides entrar
para tomar posse dela Assim, temerás o Senhor, teu Deus, observando todos os
dias de tua vida, tu, teu filho e o filho de teu filho, todas as leis e os
mandamentos que te prescrevo, e teus dias serão prolongados. Tu os ouvirás,
pois, ó Israel, e cuidarás de cumpri-los, para que sejas feliz e te
multipliques copiosamente na terra que mana leite e mel, como te prometeu o
Senhor, o Deus de teus pais. Ouve, ó Israel! O Senhor, nosso Deus, é o único
Senhor. Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e
de todas as tuas forças”. (Deuteronômio, 6, 1-5)
Ela amava a Deus de toda sua alma.
O que quero e tenho hoje vale à pena a luta? De um passo na fé hoje
e de a melhor resposta! “(…) Não tenha medo! Deus está contente com você.
Que Nossa Senhora nos ajude a conquistar a vitória!
Um imenso abraço fraterno.
Eu todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo, Jair Ferreira.
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