19 de agosto
Aquele jovem que já seguia os
mandamentos, pergunta a Jesus, o que mais ele tinha de fazer para alcançar vida
eterna. Vai, vende todos os teus bens e dá o dinheiro para os pobres, e terás
um tesouro no céu. Disse-lhe Jesus. O jovem ficou muito triste porque era muito
rico.
Aquele jovem, como muita gente no
mundo, havia acumulado, ou herdado um tesouro. Hoje também existem muitas
pessoas que investem no Banco Do Brasil, na Caixa Federal, e em outros bancos.
Compram gado, terras ou imóveis porque a propaganda diz que este é o melhor
negócio, o melhor investimento. Tais pessoas ao fazer todos os tipos de
investimento, constroem um tesouro na Terra.
Outras pessoas preferem construir
tesouros no céu. Optam pelo melhor investimento, embora muitos não
concordam com isso, ou não sabem. Essas pessoas ajudam os pobres. Dando
esmolas, ou contribuindo para que eles saiam da situação de miséria a que se
encontram. Isto, porque às vezes, em vez de dar o peixe, é melhor a gente
dar o anzol para o sujeito ir pescar.
Acabamos de comparar dois tesouros. Um
que é deste mundo, que nos dá muito prazer, segurança, conforto, vida
tranqüila, nos faz importantes e muito respeitados. Porém, é um tesouro que
apesar das precauções, como o seguro, por exemplo, é muito vulnerável. Uma
crise financeira, um grande desfalque, um roubo, um incêndio, são as
traças que corroem o tesouro terreno. Além disso, este tesouro fica para
os outros quando morremos. Não levamos nada para a outra vida, a qual, não se
sabe ao certo para onde se vai, mesmo porque o tesouro material não nos garante
a vida eterna. Pelo contrário, pode mesmo nos fazer perdê-la.
Já o outro tesouro acumulado no céu,
apesar de não nos proporcionar grandes prazeres nesta vida, nos garante
estar um dia desfrutando a vida eterna. É o tesouro que os ladrões não levam, é
o tesouro que as crises financeiras e os incêndios não destroem.
Poderíamos idealizar um terceiro
tesouro. Seria uma riqueza moderada, que desse muitos empregos, e cujos
empreendimentos seriam diretamente direcionados para promover os menos
favorecidos ou os excluídos da sociedade. Uma maravilha de tesouro! Mas a
grande pergunta, é: Quem toparia se aventurar neste tipo de investimento?
Que tal você?
Sal
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