Bom dia!
Será que devemos nos abater e deixar de ir em frente?
A incoerência… Esse era um dos grandes dilemas enfrentados na missão de
Jesus – vencer a idéia que os fariseus tinham sobre a verdadeira vontade de
Deus. Tinham, talvez por medo, a concepção de um Deus confinado num tabernáculo
entre quatro paredes, mas Jesus deixava claro, desde aquela época, que O
Espírito Santo anda por onde Ele quer.
“(…) A vivência legalista e proibitiva da religião é uma das maiores
manifestações da dureza de coração que pode acontecer na vida das pessoas.
Quando isso acontece, as pessoas não são capazes de descobrir os valores que
devem marcar o nosso relacionamento entre nós mesmos e entre nós e o próprio
Deus, e a religião acaba por se tornar um mero cumprimento de obrigações e de
ritos, numa verdadeira bruxaria. Esta forma de religião acaba por ter como um
dos seus principais fundamentos a relação de poder, o autoritarismo e a
estratificação social a partir da fé das pessoas. É por isso que as autoridades
do tempo de Jesus procuram descobrir a maneira como haveriam de matá-lo”. (Reflexão
proposta pela CNBB)
Que chance teria esse homem do evangelho de hoje se não tivesse sido
visto por Jesus? Será que teria acesso ao templo? Mas voltando a concepção que
o Espírito anda por onde quer, quem por acaso encaminhou aquele homem até lá se
não o próprio Espírito?
“(…) Quem de vós que, tendo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa
as noventa e nove no deserto e vai em busca da que se perdeu, até encontrá-la?
E depois de encontrá-la, a põe nos ombros, cheio de júbilo, e, voltando para
casa, reúne os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Regozijai-vos comigo, achei a
minha ovelha que se havia perdido”. (Lucas 15, 4-6)
É sempre um desafio tentar elucidar a vontade desse Espírito que nos
move. Deus se revela nos empurrando, no entanto, de vontade própria, empacamos.
Reflitamos que esse homem de hoje, não teme o chamado e lhe dá a mão.
O Espírito Santo não permite que aqueles a quem impulsiona desistam a
não ser que queiramos assim. Nenhum de nós foi chamado a desistir de seus
sonhos ou dos planos de Deus, tão pouco a sermos coadjuvantes nas nossas vidas.
Deus nos chama a protagonizar cada dia com todo empenho que ele merece.
Preciso, a exemplo de tantos outros santos, compreender que nossa luta
diária tem um propósito maior sobre tudo o que acontece. Mas quem age ainda
assim? Quem sem medo ergue a mão ao que parece ilógico? Os filhos de Deus
estendem a mão!
“(…) Pois todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos
de Deus. Porquanto não recebestes um espírito de escravidão para viverdes ainda
no temor, mas recebestes o espírito de adoção pelo qual clamamos: Aba! Pai! O
Espírito mesmo dá testemunho ao nosso espírito de que somos filhos de Deus. E,
se filhos, também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo,
contanto que soframos com ele, para que também com ele sejamos glorificados.
Tenho para mim que os sofrimentos da presente vida não têm proporção alguma com
a glória futura que nos deve ser manifestada”. (Romanos 8, 14-18)
É preciso continuar mesmo em meio às adversidades, pois aqueles que se
destacam, aos olhos do Pai, são os mesmos que não se rendem facilmente. Se o
que pretendemos construir é um mundo novo, uma cidade ou um bairro melhor,
precisa começar com uma atitude corajosa que é acreditar.
Quanto às críticas e perseguições, não nos abalemos com elas O grande
mérito dos céticos e críticos é falar, pois não possuem nada além disso.
Infelizmente, boa parte deles nem outra opinião têm. “(…) O que é permitido
fazer nesse dia: o bem ou o mal? Salvar alguém da morte ou deixar morrer?
NINGUÉM RESPONDEU NADA. Então Jesus olhou zangado e triste para eles porque não
queriam entender”.
Estenda sua mão aos projetos de Deus e continue!
Um Imenso abraço fraterno!
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