22 de janeiro
Os
fariseus obstinados pelo cumprimento da Lei sabática, nem se preocuparam em
saber se os discípulos de Jesus estavam com fome. Se eles precisavam matar a
fome, por estar andando pelos vilarejos durante horas, juntamente com Jesus que
curava os doentes ao mesmo tempo em que lhes apresentavam a Boa Notícia, a
palavra de Deus. Os fariseus, assim como nós, não agiam de forma caridosa, mas
sim, de forma punitiva diante dos famintos.
Quando
vemos um mendigo deitado na calçada, não pensamos na fome ou na sede que ele
está passando. Mas sim, ficamos irados por eles estarem sujando o nosso espaço,
por eles serem negros, nordestinos ou seja, seres inferiores, desprezíveis que
se infiltraram no nosso meio. Esquecemos ou nem ligamos para as palavras de
Jesus: "Todas as vezes em que negastes um pouco de comida a um
mendigo, foi a mim que negastes"
Quanto a
nós, a fome que sentimos é apenas um apetite, que aliás, é muito bem vindo,
minutos antes do nosso almoço ou do nosso jantar, o qual será bem farto, com
bastante sobras, as quais não os preocupamos em levar para os famintos das
calçadas, mas sim, as jogamos no lixo.
Caríssimo
leitor. Sejamos mais caridosos. Vamos juntar as sobras das nossas refeições,
pelo menos aquele pedaço de pizza, um pedaço de pão e levar para os famintos da
nossa cidade. Ou um pouco de dinheiro para eles comprar alguma coisa para
enganar os seus estômagos doloridos de fome. Vamos matar a fome dos nossos
irmãos, e assim estamos construindo um tesouro no Céu.
Lembre-se.
Rezar é bom, é indispensável, porém, Jesus não disse que vai nos cobrar pelos
terços que rezamos, mas sim, pelas vezes em que alimentamos, que vestimos, que
visitamos, que damos água aos famintos, cegos, aleijados, pobres, nordestinos,
desempregados, e moradores de rua, etc. Se liga, meu irmão, minha irmã! Pois o
dia do juízo final pode estar mais próximo do que pensamos!
Sal.
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