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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

“Os discípulos de Jesus não jejuam” - Claudinei M. Oliveira.



Segunda - feira, 21  Janeiro  de 2013.
Evangelho: Mc 2,18-22

            Por que os discípulos de Jesus não precisam jejuar?  Entretanto, por que os discípulos de João Batista e os fariseus precisam jejuar?  O próprio Jesus respondeu a indagação: "Acaso os convidados do casamento podem jejuar enquanto o noivo está com eles? Enquanto o noivo está com eles, os convidados não podem jejuar. Dias virão em que o noivo lhes será tirado. Então, naquele dia jejuarão”. Esta resposta mostra bem que Jesus é o noivo e os discípulos são os convidados, logo não faz sentido fazer jejum com o noivo a posto, pois só teria sentido se Jesus não estivesse presente, diante da Boa-Nova, o jejum é vão e insensato.
            O jejum é válido para sistematizar uma conversão, uma penitência para aquilo que Deus quer na intenção de realizar uma ação salvadora. O jejum feito para livrar  a má consciência perde o sentido, pois o perdão bastaria para amenizar o peso da consciência. Porém deve ser feito dentro do plano da fé. Quando se faz um jejum por cumprir um programa ou por modismo da igreja não revela seu efeito, mas quando feito com o coração aberto, buscando algo metafísico no plano salvífico tem a graça divina na ação. Os discípulos de João e os fariseus precisavam fazer o jejum, pois carregavam o determinismo bíblico da penitência e era necessário. Eles não tinham a presença do Filho de Deus no cotidiano, ainda buscavam a salvação; mas os discípulos de Jesus não precisavam do jejum porque estavam com o Filho Amado. Não tinha sentido penitenciar por algo se a ação divina já estava resplandecendo em seu ser.
            Jesus  é algo novo, nova justiça, nova fidelidade e novo projeto de vida. Não tinha cabimento os discípulos de Jesus guardar tradições velhas e retrogradas. Agora Jesus era o vinho novo que precisava de odre novo, ou seja, Jesus tinha um plano de salvação que diferenciava dos seguidos pelos fariseus. Como sistematizar algo que já era passado na nova concepção de Jesus? Não daria certo.
            Jesus mostra para os discípulos de João e para os fariseus que precisavam mudar de vida, beber em outra fonte, renovar seus pensamentos e rever suas tradições. Não tinham como continuar sendo escravo de um sistema falido, que maltratava os pequenos, que enchia os corações dos homens com luxúria e individualismo. A indiferença para o novo fazia alguns fariseus sofrerem por resguardar uma tradição que cambaleava, e/ou não dava segurança e conforto para o homem.
            Veja a cegueira e a descrença daqueles que não eram discípulos de Jesus, mesmo diante do salvador não acreditavam nas suas palavras, tentavam impor suas verdades que não preenchiam os regulamentos da nova ordem de Jesus.  Ainda somos cegos diante do novo de Jesus. Tentamos a todo custo impor aquilo que não ajuda o outro, insistimos nas tradições que não certos para a nova época e forçamos nossos argumentos como princípio de renovação. Desse modo não ouvimos a palavra de Jesus e nem seu gesto concreto de amor.
            Portanto, o jejum que o homem precisa fazer hoje é parar de falar da vida alheia, dar pitacos nas ações do outro, difamar o irmão e querer buscar ostentação nas costas dos pobres. Precisamos ser autêntico, colocar remendo novo nas roupas novas, ser o vinho novo em odres novos, ou seja, acreditar que Jesus é o Mestre da vida e fazer sua vontade. O bom filho ouve o Pai e segue seus caminhos, pois sabe como chegar ao fim da caminhada, mas quando endurece o coração e fica cego diante da verdade, pode ter certeza que entrará no caos e mergulhará no sofrimento. Caso queira mudar de vida para o bem, faça um jejum: vá à igreja todos os domingos. Amém!
            Claudinei M. Oliveira

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