21 de janeiro
Os
discípulos de João Batista aproximaram-se de Jesus e perguntaram:
'Por que razão nós e os fariseus praticamos jejuns, mas os teus discípulos não?'
Jesus, que tinha resposta para tudo, compara a sua presença na Terra na companhia dos discípulos com uma festa de casamento, a qual, na cultura judaica, durava vários dias. Sendo assim, durante a festa, não se jejuavam, pois se comiam e festejavam. Por isso o Mestre respondeu: Por acaso, os amigos do noivo podem estar de luto enquanto o noivo está com eles? Dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, sim, eles jejuarão.
'Por que razão nós e os fariseus praticamos jejuns, mas os teus discípulos não?'
Jesus, que tinha resposta para tudo, compara a sua presença na Terra na companhia dos discípulos com uma festa de casamento, a qual, na cultura judaica, durava vários dias. Sendo assim, durante a festa, não se jejuavam, pois se comiam e festejavam. Por isso o Mestre respondeu: Por acaso, os amigos do noivo podem estar de luto enquanto o noivo está com eles? Dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, sim, eles jejuarão.
As práticas religiosas não podem ser simples ritualismos que cumprimos
por costume ou tradição. Os fariseus e os discípulos de João faziam jejum,
cumprindo os valores tradicionais da religiosidade de sua época, mas o
cumprimento desses valores não lhes foi suficiente para que se tornassem
capazes de reconhecer o tempo em que estavam vivendo e por quem foram
visitados, de modo que não puderam viver a alegria de quem tem o próprio Deus
presente em suas vidas e nem puderam usufruir de forma mais plena essa presença
de graça. Somente quem viver uma verdadeira religiosidade que seja capaz de
estabelecer um relacionamento profundo e maduro com Deus e perceber os seus
apelos nos dos sinais dos tempos pode colher os frutos dessa religiosidade.
(CNBB)
Irmãos.
Mais uma vez a palavra de Deus nos lembra a importância do jejum, ou da
penitência. Em reflexões recentes já comentamos sobre a importância da
penitência para conseguir forças para vencer o pecado, principalmente aqueles
vícios que nos atrapalham de sermos santos. E vamos reforçar aqui,
que no caso de um vício arraigado, não adianta muito você rezar, se confessar
semanalmente, até comungar diariamente, pois no final de uma semana ou pouco
mais, a força do vício o arrastará novamente como uma forte enxurrada. Como já
vimos, esse vício pode ser até um pecado leve pela sua repetição, pela ausência
de intenção de pecar, e por outras circunstâncias como no caso a solidão. Sem a
penitência, você não conseguirá dominar a sua vontade corrompida pelo vício.
Jesus quer contar com a nossa parte. Com a nossa participação na luta contra
nós mesmo, com o nosso esforço. E é a penitência que nos vai tirar daquele
buraco, daquela situação de fraqueza de vontade, que nos impede de alcançar a
clareza da alma, o alto estado de espiritualidade. A penitência tanto nos
purifica como nos dá mais poder de domínio diante das tentações e de tendência
ao pecado. É o indivíduo mostrando a Deus que ele quer se levantar, sair do
fundo do poço e viver santamente. Não vamos aqui repetir as formas de
penitências das reflexões anteriores, mas apenas reforçar uma delas.
Prezados
irmãos. A mais dolorosa das formas de penitências não é ficar sem comer, mais
sim, suportar santamente aquilo que diariamente nos incomoda, e oferecer a Deus
em sinal de mortificação pela nossa santificação. Suponhamos que dum dia para
outro veio morar perto de você uns jovens abusados que usando possantes
aparelhos de som fazem festas da pesada até altas horas do sábado. Se você
pegar um pedaço de pau ou mesmo uma arma e chegar lá e ameaçá-los, com certeza
irá apanhar, pois nenhum dos seus vizinhos lhe acompanharão. Ficarão
olhando pela janela a sua derrota, a sua vergonha, e aqueles
abusados jovens continuarão o barulho com mais intensidade que antes. E
assim acontece com outros tipos de perturbações, tais como latidos de
cachorros, gritos, brigas, risadas em altas horas, barulho de carros, etc.
Mudar-se para outro lugar? Lá também terá barulhos, talvez até piores. Que
fazer?
Penitência.
À primeira vista, se dissermos uma coisa desta para alguém que vive atormentado
pelos seus vizinhos, tal pessoa ficará mais irada pois a nossa proposta para
ele é absurda e fora da realidade! Mas experimente oferecer a Deus todo aquele
sofrimento em forma de penitência pelo perdão de seus pecados, e pela sua
santificação. Vamos! Coragem! Faça isso. Você verá que poderia até suportar
mais incômodo do que aqueles. Sabe o por que? Porque Deus nunca coloca em
nossos ombros uma carga mais pesada do que suportamos. E mais. Depois de um
certo tempo, suas súplicas serão atendidas e aqueles incômodos diminuirão ou
até mesmo desaparecerão. PORQUE PARA DEUS NADA É IMPOSSÍVEL!
Penitência!
Coragem! Faça isso! Talvez seja o que esteja faltando para você vencer as
tentações, sair dessa vida de repetição do mesmo pecado, e se libertar, mudando
para uma vida de pura espiritualidade, de maior doação de si mesmo pela causa
do Reino de Deus, e de felicidade, pois já assim estará antecipando aqui
na Terra, o desfruto das maravilhas da VIDA ETERNA! Então,
o que você está esperando? Comece agora!
Sal.
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